Muitos (para não dizer todos) os webmasters desejam ver seu site no Google Discover. Afinal, aparecer por lá não é só uma métrica de vaidade, mas uma grande chance de conseguir tráfego orgânico massivo de visitantes altamente qualificados.
Mas aparecer no Discover não é só questão de sorte: envolve estratégia e qualidade de conteúdo. Sem falar nas mudanças recentes, como a chegada da SGE, que exigem adaptação para se manter competitivo.
Pensando nisso, hoje a VejaPixel trouxe para você um guia completo com tudo o que você precisa saber para otimizar seu site (desde conteúdo e SEO até sinais de autoridade) para aumentar suas chances de destaque no Discover do Google. Então, leia até o final e alavanque sua estatégia!
O que é o Google Discover e por que ele é importante para os sites?
O Google Discover é um feed de posts e links que aparece no app do Google ou no celular de quem usa o Chrome. Em vez de esperar que o usuário faça uma busca, o próprio Google entrega um mix de notas, guias, posts e até vídeos que batem com os gostos e hábitos da pessoa.
E por que isso é bom para sites? Simples: porque o tráfego vem sem que o leitor tenha que digitar nada. É como se o seu site fosse um convidado de honra num evento cheio de gente que já tem interesse no seu tema.
Hoje, o Discover é uma das fontes que mais gera cliques para blogs e portais. E não é só para sites de notícia. Guias práticos, análises de produtos e até posts de nicho têm espaço ali. Se o seu site traz valor, tem boas fotos e fala de algo que atrai, há chance real de estar nesse feed.
Qual a diferença do Google Discover para a busca tradicional?
Na busca normal do Google, o usuário digita um termo e recebe a lista de links. Ou seja, o ponto de partida vem da pessoa. Já no Discover do Google, a lógica muda, pois o feed mostra links que o próprio sistema acha que vão agradar com base no que a pessoa já lê, assiste ou pesquisa.
Na prática, o Discover é proativo, digamos assim. Ele não espera que você pergunte, ele entrega. É como aquele amigo que chega com um café sem você pedir e acerta na medida.
Outra diferença é o tipo de clique. Na busca, os cliques são muito focados em resolver uma dor ou uma dúvida imediata. Já no Discover, o clique tende a ser mais leve, quase como um scroll em rede social. Isso muda a forma de criar títulos, imagens e até o tom do texto.
Portanto, no Google normal você corre atrás do leitor. No Discover, o leitor é que tromba com você.
O que mudou com a SGE (Search Generative Experience) e qual o impacto no Discover?
A SGE (Search Generative Experience) é a fase em que o Google passou a usar IA para gerar respostas diretas na própria busca. Isso muda muito a dinâmica de tráfego, pois o usuário muitas vezes já encontra ali o que queria, sem clicar em mais nada.
Mas e o Discover do Google? Curiosamente, o impacto nele é menor. Isso porque o Discover não é voltado para consultas ativas, mas sim para exploração de interesses. Enquanto a SGE corta cliques em buscas simples, o Discover segue sendo um espaço de tráfego orgânico para quem cria bons conteúdos.
Aliás, isso pode até ser uma chance. Afinal, com tanta gente reclamando da queda de cliques na busca, o Discover vira um caminho para compensar essa perda. Ele mostra links com apelo visual, atual ou útil, que ainda levam direto ao site.
Ainda vale a pena investir no Discover do Google após a chegada da SGE?
Vale e muito. Se a SGE reduziu o número de cliques nas buscas clássicas, o Discover ganhou ainda mais valor. É nele que muitos sites têm visto tráfego crescer, já que o feed continua mandando visitas qualificadas para as páginas.
Pense no Discover como uma vitrine que abre sozinha para quem já tem chance de gostar do que você escreve. Não precisa competir só por palavra-chave, basta ter o tipo de post que combina com o perfil do usuário.
Além disso, o Google tem investido em manter o Discover ativo e cheio de recursos visuais. Isso mostra que a empresa não pretende deixar esse espaço de lado. Para quem produz posts de nicho, análises, guias e até reviews, é uma mina de ouro.
Portanto, o Discover do Google segue sendo uma das rotas mais seguras de tráfego orgânico. E quem deixa de olhar para ele, perde espaço para a concorrência que já entendeu que a estratégia mudou.
Quem pode aparecer no Google Discover: elegibilidade e requisitos básicos
Nem todo site tem espaço no Discover do Google. Para começar, é preciso estar de acordo com as regras do próprio Google News. Isso significa, por exemplo, evitar fake news, títulos enganosos e conteúdo de baixa qualidade.
Outro ponto é a parte técnica. Em outras palavras, o site deve ser mobile-friendly, rápido e bem indexado. Isso porque o Discover é usado quase só em celular, então se o site trava ou abre lento, já perde pontos.
O Google também olha para sinais de E-E-A-T (experiência, autoridade e confiança). Ou seja, conteúdo bem escrito, com fontes claras, autor identificado e informações confiáveis.
As imagens também contam, e o ideal é usar fotos grandes (mínimo 1200 px), de boa qualidade, e evitar miniaturas. É aí que muitos sites falham.
Políticas de conteúdo que o Google Discover exige (e o que pode impedir o site de aparecer)
Como já vimos, o Google Discover não é um espaço aberto para qualquer tipo de site.
Se o seu site vive de clickbait ou espalha boatos, pode esquecer: o Google não vai dar palco. Também é preciso evitar excesso de anúncios intrusivos, pop-ups irritantes e práticas que atrapalhem a leitura. Pense da seguinte maneira: se o usuário sente que caiu numa cilada, o Google vai sentir também.
A clareza também é um ponto de atenção. Isto é, o conteúdo deve ter autoria, ser transparente e mostrar de onde vêm as informações. O Discover valoriza páginas que inspiram confiança.
Então, se você quer ter chances reais de aparecer por lá, siga as regras, foque em conteúdo útil e não tente enganar o leitor. O algoritmo pode até ser uma máquina, mas ele está bem treinado para entender “jeitinho brasileiro” a quilômetros de distância.
Qualidade de imagem no Discover do Google: dimensões, formatos e boas práticas
As imagens são quase metade da estratégia no Google Discover. Isso porque o feed é super visual, e fotos de baixa resolução cortam sua chance de destaque.
O Google recomenda usar imagens grandes, com pelo menos 1200 pixels de largura, em formatos leves como JPEG ou WebP. Além disso, é importante liberar o uso de max-image-preview:large na meta tag, para que a foto possa aparecer em tamanho cheio no feed.
Fotos borradas, com marca d’água ou muito escuras, dificilmente terão bom desempenho. Já imagens originais, claras e que transmitam emoção têm muito mais chance de chamar o clique.
Vale lembrar que miniaturas e ícones pequenos raramente funcionam bem no Discover. Afinal, a plataforma quer impacto visual, não só informação.
Como fazer imagens “crescerem” no Discover?
No Discover, o tamanho e a qualidade das imagens podem fazer toda a diferença. Usar a meta tag max-image-preview:large permite que o Google exiba fotos em tamanho maior, tornando o post mais atrativo. (Vamos explicar passo a passo como fazer isso, na prática, logo adiante).
Além disso, compressão adequada mantém a qualidade sem prejudicar a velocidade. O uso de lazy load também é útil, mas precisa ser bem configurado para que o Google capture as imagens mesmo que estejam fora da tela inicialmente. (Também vamos explicar como fazer isso passo a passo!)
Escolha fotos originais, com cores vivas e bem enquadradas. Evite miniaturas borradas ou sobrecarregadas de texto. O feed valoriza imagens que contam uma história rápida, capazes de atrair o clique mesmo antes da leitura.
Um pequeno ajuste técnico pode aumentar bastante a chance do seu post brilhar no Discover, já que a plataforma é bastante visual.
Passo a passo para usar a meta tag max-image-preview:large
- Abra o código do seu site: Acesse os arquivos HTML ou o editor de cabeçalho do seu CMS (WordPress, Joomla, etc.), onde você consegue editar a <head> de cada página.
- Localize a seção <head>:É nessa área que ficam os meta tags, título, links de CSS e scripts. Todas as instruções de SEO e visualização de página devem estar aqui;
- Adicione a meta tag: Insira a seguinte linha dentro da <head>: <meta name=”robots” content=”max-image-preview:large”>
- Salve e publique: Depois de adicionar, salve o arquivo ou publique a alteração no CMS. O Google agora poderá mostrar imagens em tamanho grande no Discover.
Combine isso com imagens grandes (mínimo 1200 px de largura) e formatos otimizados (JPEG ou WebP) para garantir que o efeito seja percebido no Discover.
Plugins para meta tag max-image-preview:large
Se você utiliza o WordPress, pode facilitar a implementação da meta tag max-image-preview:large com a ajuda de plugins. Isso elimina a necessidade de editar manualmente o código do seu site, tornando o processo mais rápido e seguro.
Veja a seguir alguns dos melhores plugins para isso:
1. Yoast SEO
O Yoast SEO é um dos plugins mais populares para SEO no WordPress. Ele já adiciona automaticamente a meta tag max-image-preview:large às páginas do seu site. Para verificar ou ajustar essa configuração:
- Acesse o painel do WordPress;
- Vá em SEO > Aparência na Pesquisa > Conteúdo do Tipo de Conteúdo;
- Em Páginas, Postagens e outros tipos de conteúdo, verifique se a opção “Adicionar meta tag robots” está ativada.
2. The SEO Framework
O The SEO Framework é uma alternativa leve ao Yoast SEO. Ele também adiciona a meta tag max-image-preview:large por padrão. Para configurar:
- Instale e ative o plugin;
- Vá em SEO > Configurações;
- Em Diretivas do Robots, certifique-se de que a opção “Máximo de visualização de imagem” está definida como “Grande”.
3. Slim SEO
O Slim SEO é um plugin minimalista que foca em otimizações automáticas. Ele adiciona a meta tag max-image-preview:large sem necessidade de configurações adicionais. Basta instalar e ativar o plugin.
4. Rank Math
O Rank Math é outro plugin SEO robusto. Para adicionar a meta tag:
- Acesse o painel do WordPress;
- Vá em Rank Math > Configurações Gerais > Meta Tags;
- Ative a opção “Adicionar meta tag robots” e verifique se a diretiva max-image-preview:large está incluída.
5. WP Meta SEO
O WP Meta SEO, por sua vez, permite gerenciar meta tags em massa. Para adicionar a meta tag:
- Instale e ative o plugin;
- Vá em WP Meta SEO > Meta Tags;
- Adicione a diretiva max-image-preview:large ao campo apropriado.
6. WP File Manager
Se preferir adicionar manualmente a meta tag sem editar diretamente os arquivos do tema, o WP File Manager permite acessar os arquivos do seu site de forma segura:
- Instale e ative o plugin;
- Vá em WP File Manager;
- Navegue até o arquivo header.php do seu tema;
- Insira a seguinte linha dentro da tag <head>: <meta name=”robots” content=”max-image-preview:large”>
- Salve as alterações.
Lazy Load: passo a passo para garantir que o Google capture suas imagens
O lazy load adia o carregamento de imagens que estão fora da tela, acelerando a página. Mas, se não for bem configurado, o Google pode não “ver” essas imagens, prejudicando o desempenho no Discover.
Para fazer essa condiguração da forma correta:
- Escolha a técnica correta: use loading=”lazy” no HTML das imagens ou configure via plugin de forma compatível com SEO;
- Teste a compatibilidade: certifique-se de que a implementação funciona em todos os navegadores e que o Google consegue indexar as imagens. Use o Google Search Console > Inspeção de URL para verificar;
- Evite esconder imagens importantes: as imagens que aparecem no topo da página ou em destaque devem carregar normalmente, sem lazy load, para garantir visibilidade imediata;
- Combine com max-image-preview:large: isso aumenta a chance de o Google mostrar suas imagens em tamanho grande no Discover;
- Monitore performance: teste a velocidade do site com PageSpeed Insights ou Lighthouse para garantir que o lazy load está funcionando sem prejudicar UX (experiência do usuário).
Plugins de WordPress para lazy load
Se você usa WordPress, alguns plugins tornam o processo mais simples e seguro:
- WP Rocket: plugin premium que ativa lazy load para imagens, iframes e vídeos automaticamente;
- Smush: foca em compressão de imagens e lazy load compatível com SEO;
- a3 Lazy Load: plugin gratuito, fácil de configurar, suporta imagens, vídeos e iframes;
- Lazy Load by WP Rocket: versão gratuita e leve do WP Rocket apenas para lazy load;
- Autoptimize: além de otimização de CSS/JS, inclui lazy load de imagens com configurações avançadas.
Conteúdo visual: como vídeos, Web Stories e elementos multimídia ajudam a entrar no Discover
O Google Discover adora variedade. Além de textos e fotos, ele valoriza conteúdos que exploram formatos multimídia, como vídeos curtos, infográficos e Web Stories.
Os vídeos têm alta taxa de engajamento, pois mantêm o usuário mais tempo na página. Já as Web Stories, quando bem feitas, entregam uma experiência interativa que o Google gosta de destacar. Infográficos, por sua vez, funcionam como “iscas de links” e ainda aumentam a chance de compartilhamento.
O segredo é usar esses recursos de forma natural, sem exagero. Um post cheio de GIFs piscando pode até divertir, mas não passa credibilidade. O equilíbrio é o que faz o Google entender que seu site é útil e, ao mesmo tempo, atraente.
Qual o papel do E-E-A-T para aparecer no Google Discover?
O Google repete sempre: sites que aparecem no Discover precisam mostrar E-E-A-T. Isso não é só um jargão bonito, é a forma que o buscador encontrou de separar conteúdo sério de material raso.
Na prática, isso significa ter textos assinados, com autores que realmente entendem do tema, fontes citadas e dados confiáveis. Também conta a reputação do site: backlinks de qualidade e menções em outros portais são sinais fortes de autoridade.
Outro detalhe é a confiança. Sites com HTTPS, políticas de privacidade claras e uma boa experiência para o usuário transmitem segurança.
Sem esses elementos, dificilmente o algoritmo vai colocar o site na frente de milhões de leitores. Afinal, ninguém quer ver dicas de saúde, por exemplo, em um blog duvidoso, certo?
Atualização de conteúdo vs conteúdo evergreen: quais tipos têm mais chance no Discover?
O Google Discover mistura dois mundos: conteúdos frescos, ligados a fatos recentes, e conteúdos evergreen, que seguem úteis por muito tempo.
Textos sobre novidades, lançamentos e notícias têm boa chance de aparecer no feed, porque atendem ao desejo do usuário de se manter atualizado. Mas o Discover também adora conteúdos evergreen, como guias completos e tutoriais que continuam sendo buscados ao longo do tempo.
O ideal é equilibrar. Se o site só posta sobre tendências, o tráfego pode cair rápido quando o assunto sai de moda. Se aposta só em evergreen, perde o efeito novidade que o Discover valoriza.
A melhor estratégia é criar conteúdos atemporais e atualizá-los com frequência, trazendo dados novos, imagens melhores e insights recentes. Assim, você tem o melhor dos dois mundos.
Tenha em mente que, no Discover, a briga não é só pela novidade ou pela durabilidade. É sobre mostrar que o seu site sabe unir relevância de agora com valor que não envelhece.
Títulos ideais para Discover do Google: como atrair cliques sem parecer clickbait
No Google Discover, o título é seu principal chamariz. Mas há uma linha fina entre atrair cliques e parecer clickbait. O segredo é ser claro, direto e interessante.
Use palavras que despertem curiosidade sem enganar o leitor. Por exemplo, “Guia prático para turbinar seu SEO” funciona melhor do que “Você não vai acreditar nesse truque de SEO”. Evite exageros e promessas impossíveis.
Outra dica é incluir palavras-chave naturalmente. Para o Discover, termos que aparecem na pesquisa do usuário ou que refletem interesses recentes aumentam a chance de seu post ser puxado para o feed.
Também vale brincar com listas, guias passo a passo e perguntas que instiguem reflexão. Títulos curtos, objetivos e bem estruturados costumam performar melhor, pois são fáceis de ler no feed do celular.
Meta descrições, snippets e resumos: como otimizá-los para Discover
Embora o Discover não dependa tanto de meta description quanto a busca tradicional, snippets claros e resumidos ajudam o Google a entender seu conteúdo. Eles funcionam como uma miniatura textual do seu post.
O ideal é escrever de 120 a 160 caracteres, destacando o tema principal e a promessa de valor. Evite palavras vagas como “incrível” ou “fantástico”, e prefira frases que digam exatamente o que o usuário vai encontrar.
Snippets também ajudam na indexação e na leitura rápida, principalmente em feeds mobile. Se o Google consegue captar rapidamente sobre o que é seu conteúdo, aumenta a chance de mostrar o post para a pessoa certa.
Otimização técnica que ajuda: velocidade, responsive design, AMP e experiência mobile
O Discover do Google é quase 100% mobile, então sites lentos ou mal adaptados perdem espaço. Velocidade é um ponto crítico, então, imagens otimizadas, compressão de arquivos e cache bem configurado fazem diferença.
O responsive design garante que o conteúdo fique legível em qualquer tela. Layout quebrado ou fontes pequenas são sinais de alerta para o algoritmo.
AMP (Accelerated Mobile Pages) ainda pode ajudar, oferecendo carregamento quase instantâneo em dispositivos móveis. Mas o foco principal deve ser a experiência do usuário:
- Menus claros;
- Leitura confortável;
- Elementos visuais equilibrados.
O Google também valoriza páginas que não interrompem o fluxo do leitor com anúncios invasivos. Um site rápido e agradável não só agrada o Discover, como aumenta a retenção e reduz a taxa de rejeição.
Uso de dados estruturados (Schema.org) e como isso pode influenciar no Discover do Google
Os dados estruturados ajudam o Google a entender o conteúdo de forma precisa. Usar Schema.org permite marcar artigos, guias, produtos, vídeos e eventos, facilitando a interpretação pelo algoritmo.
No Discover, isso pode aumentar a chance de seu post ser destacado, principalmente quando combinado com imagens e títulos claros. Afinal, o feed prefere conteúdo fácil de processar e que tenha relevância contextual.
É importante aplicar os tipos corretos de schema para cada post, garantindo que o Google consiga identificar autoria, data, tema e mídia relacionada. Erros de marcação ou excesso de marcação podem prejudicar o desempenho.
Os dados estruturados não garantem visibilidade automática, mas ajudam a passar sinais de autoridade e organização. E sites bem marcados têm mais chances de aparecer para o público certo.
Conteúdos de tendência: acompanhe notícias, eventos, termos em alta para ganhar visibilidade no Google Discover
O Google Discover adora conteúdo que esteja em alta, seja uma notícia recente, um evento importante ou um tema que viralizou. Para aparecer no feed, é preciso estar atento ao que o público busca e ao que gera interesse.
Ferramentas de monitoramento de tendências, como Google Trends, X (Twitter), Threads (do Instagram) e ferramentas de alertas de notícias, ajudam a identificar tópicos quentes. E publicar rapidamente sobre esses temas aumenta suas chances de destaque.
Mas é preciso prestar atenção, já que não vale sair publicando qualquer novidade. É importante manter qualidade e a relevância, contextualizando o assunto e trazendo informações confiáveis. Um conteúdo raso ou repetitivo dificilmente será promovido pelo Discover.
Outra estratégia é combinar tendências com seu nicho. Assim, você pega o “timing” do momento sem perder a identidade do site. Postagens que conectam interesse imediato e autoridade tendem a performar melhor e gerar engajamento.
É bom ter sempre em mente que acompanhar tendências não é só seguir moda. É criar conteúdo estratégico que o Discover identifica como valioso para cada usuário.
Frequência de publicação e cadência de atualizações: qual ritmo ideal para manter chances no Discover?
O Discover valoriza conteúdo atualizado e consistente, mas não existe uma regra única de frequência. O importante é criar um ritmo que mantenha o site ativo e relevante.
Sites que publicam poucas vezes podem perder visibilidade, enquanto quem posta demais sem critério corre o risco de cansar o público ou gerar conteúdo raso. A chave, portanto, é equilibrar e planejar uma cadência que permita qualidade e relevância em cada post.
Atualizações de conteúdo antigo também contam. Afinal, revisar artigos evergreen com novos dados, imagens ou insights ajuda a sinalizar ao Google que o site está ativo.
Além disso, fazer um bom calendário editorial organizado garante que o feed do Discover receba sinais constantes de atividade e confiabilidade. Usuários gostam de novidade, mas também de consistência.
Monitoramento de desempenho no Search Console: métricas específicas do Google Discover que você deve acompanhar
O Search Console fornece dados valiosos para entender como o site se comporta no Discover. Entre as métricas, destaque para cliques, impressões, CTR e posições médias dos posts.
Analisar quais conteúdos geram mais engajamento ajuda a ajustar títulos, imagens e formatos para melhorar a performance futura. Também é possível identificar padrões, como:
- Temas que performam melhor;
- Horários de publicação ideais;
- Tipo de mídia preferido pelo público.
Além disso, o Search Console permite monitorar erros de indexação, páginas bloqueadas ou problemas de AMP, que podem afetar diretamente sua chance de aparecer no feed.
Estratégias de link building que reforçam autoridade para o Discover do Google
Embora o Discover não dependa de links da mesma forma que a busca tradicional, autoridade de domínio continua influenciando o que aparece no feed. Em outras palavras, sites com backlinks de qualidade passam confiança ao algoritmo.
Guest posts em portais confiáveis, menções em notícias e links naturais em sites de referência ajudam a reforçar a credibilidade. Quanto mais confiável o Google considerar seu site, maior a chance de puxar seus posts para o Discover.
Outro ponto é criar conteúdo digno de linkagem, como artigos completos, guias, pesquisas próprias ou análises profundas, que tendem a receber links espontâneos. Isso gera um ciclo positivo:
- Autoridade aumenta;
- Visibilidade no Discover cresce;
- Tráfego aumenta, e assim por diante.
Lembre-se que quantidade não substitui qualidade. Um bom backlink de um site de referência vale mais do que dezenas de links fracos ou pagos.
Backlinks vs sinais sociais: qual peso cada um tem nessa equação do Discover?
Como vimos, o Discover do Google considera sinais de autoridade, mas a prioridade é diferente da busca tradicional. Sendo assim, backlinks de qualidade continuam sendo fundamentais, já que indicam que outros sites confiam no seu conteúdo.
Já os sinais sociais (curtidas, compartilhamentos, comentários) não têm peso direto no algoritmo do Discover, mas ajudam indiretamente. Um post que viraliza nas redes aumenta visitas, engajamento e métricas de tempo no site, sinais que o Google pode interpretar como conteúdo relevante.
Ou seja, enquanto backlinks funcionam como voto de confiança direto, sinais sociais atuam mais como termômetro de interesse real. Por isso, o ideal é combinar estratégias: ter links confiáveis e conteúdo que gera interação orgânica.
Arquitetura do site e estrutura de páginas para facilitar o rastreio pelo Google Discover
A arquitetura do site é um fator que muitas vezes passa despercebido, mas no Google Discover faz diferença. Um site bem estruturado ajuda o Google a entender rapidamente o conteúdo e a relevância de cada página.
Use menus claros, categorias lógicas e URLs amigáveis. Também evite páginas órfãs, que não têm links internos apontando para elas. Isso facilita o rastreio e aumenta a chance de seus posts aparecerem no feed.
A hierarquia também importa. Posts importantes devem estar a poucos cliques da página inicial, enquanto conteúdo complementar pode ficar mais profundo. Sitemap XML atualizados, por sua vez, ajudam o Google a localizar novas páginas e atualizações rapidamente.
Além disso, links internos estratégicos não só ajudam no rastreio, mas aumentam o tempo de permanência do usuário, um sinal indireto de qualidade que o Discover valoriza.
Como otimizar para localização e personalização de feeds no Google Discover?
O Discover do Google mostra conteúdo baseado em interesses e histórico do usuário, mas a localização também influencia bastante. Assim sendo, sites que conseguem entregar posts relevantes por região podem ganhar visibilidade extra.
Incluir referências locais, como cidades, bairros, eventos regionais e dados geográficos, ajuda o algoritmo a entregar o conteúdo para pessoas certas. Outra prática é usar palavras-chave locais de forma natural no texto, títulos e imagens.
É bom lembrar que personalização vai além da localização, uma vez que o Discover aprende com os interesses e hábitos de leitura do usuário. Logo, criar conteúdos segmentados por nicho e tema aumenta a chance de engajamento e recorrência.
Portanto, um bom planejamento editorial deve unir interesse global, relevância local e formato de conteúdo atrativo para o público do Discover.
Impacto da experiência do usuário (UX)
A experiência do usuário influencia diretamente se o Google vai destacar seu conteúdo no Discover. Então, métricas como tempo no site, scroll profundo e engajamento com links internos são sinais de relevância.
Um site bem organizado, com leitura confortável, fontes legíveis, imagens que complementam o texto e navegação intuitiva mantém o usuário interessado por mais tempo. Isso envia um sinal claro de que o conteúdo é valioso.
Pequenos detalhes que fazem diferença e são muito bem vistos aos olhos do Google incluem:
- Títulos claros;
- Subtítulos informativos;
- Imagens que ilustram pontos-chave;
- Vídeos curtos.
Por outro lado, evite excesso de anúncios que interrompem a leitura, pois isso prejudica UX e sinaliza baixa qualidade.
Ferramentas úteis
Para ter controle sobre sua performance no Google Discover, algumas ferramentas são essenciais. Isso porque elas permitem monitorar métricas, identificar erros e otimizar seu conteúdo de forma estratégica.
Veja a seguir algumas dessas ferramentas principais.
| Ferramenta | Função principal | Benefício para Discover |
| Search Console | Monitorar impressões, cliques e CTR | Entender quais posts geram mais tráfego no Discover |
| Google Publisher Center | Gerenciar conteúdo de notícias e feeds | Facilita a inclusão e organização de artigos para Discover |
| Google Analytics | Medir tempo no site, engajamento e scroll depth | Avaliar como usuários interagem com o conteúdo apresentado |
| Ferramentas de SEO (como SEMrush, Ahrefs) | Acompanhar backlinks e autoridade | Aumentar credibilidade e sinais de confiança para o algoritmo |
| Google Trends / Alerts | Identificar tópicos em alta | Produzir conteúdo relevante e atualizado para o feed |
O uso combinado dessas ferramentas permite ajustar título, imagens, estrutura e frequência de publicação. Dessa forma, você aumenta bastante suas chances de aparecer no Discover.
Estratégias de conteúdo que conseguem visibilidade dupla: Discover + SGE ou outros formatos emergentes
Alguns conteúdos conseguem se destacar tanto no Google Discover quanto em novas experiências como a famigerada SGE. O segredo é criar posts que combinem informação útil, atualidade e autoridade.
Guias completos, tutoriais passo a passo, análises detalhadas e estudos de caso são bons exemplos. Afinal, eles atendem tanto quem quer explorar temas de interesse (Discover) quanto quem busca respostas diretas em buscas geradas por IA (SGE).
Outra boa estratégia é usar diferentes formatos:
- Texto;
- Imagens de alta qualidade;
- Vídeos curtos;
- Web Stories.
Tudo isso aumenta o alcance em múltiplos canais, e um único post bem estruturado pode gerar tráfego orgânico em diversas frentes simultaneamente.
Como adaptar sua estratégia de SEO global para não depender apenas do Google Discover?
Embora o Discover seja uma ótima fonte de tráfego, depender apenas dele é arriscado. Por isso, é fundamental ter uma estratégia de SEO completa, que contemple busca orgânica tradicional, backlinks, autoridade de domínio e conteúdo de qualidade.
Invista em palavras-chave estratégicas, conteúdo evergreen e guias aprofundados que respondam a dúvidas dos usuários. Mantenha também presença em redes sociais e canais de vídeo para gerar sinais indiretos de engajamento.
Monitorar métricas e resultados com Search Console, Analytics e ferramentas de SEO, por sua vez, permite identificar gargalos e ajustar a estratégia sem depender de um único canal.
No fim, o segredo é criar uma presença digital robusta, capaz de gerar tráfego consistente, independentemente das mudanças no algoritmo ou no comportamento do Discover.
Checklist final: etapas que você deve seguir para elevar muito suas chances de aparecer no Discover
Se você chegou até aqui, parabéns! É sinal de que sua vontade de aparecer no Google Discover é grande, assim como seu empenho.
E para fechar com chave de ouro, preparamos um checklist prático que reúne todas as etapas essenciais para aumentar suas chances:
- Conteúdo relevante e atualizado: misture tendências e evergreen;
- Títulos claros e atraentes: evite clickbait;
- Imagens de alta qualidade: mínimo 1200 px e bem otimizadas;
- Dados estruturados (Schema): organize artigos, vídeos e Web Stories;
- Mobile-first: carregamento rápido, layout responsivo e UX amigável;
- E-E-A-T: experiência, autoridade e confiança sempre evidentes;
- Frequência de publicação consistente: atualize conteúdo e siga calendário;
- Backlinks de qualidade: fortaleça autoridade do site;
- Monitoramento contínuo: métricas do Search Console e Analytics para ajustes;
- Diversificação de formatos: texto, vídeo, Web Stories e multimídia.
Como conseguir backlinks de qualidade e aumentar sua autoridade perante o Google e os leitores?
Como vimos, backlinks de qualidade são essenciais para mostrar ao Google que seu site é confiável e relevante. Mas não basta qualquer link. É preciso que ele venha de sites respeitados, com conteúdo relevante e público engajado.
A VejaPixel é especialista nesse processo. Nossa equipe identifica oportunidades estratégicas de link building, cria conteúdos alinhados e garante que os links gerem autoridade real, sem levantar suspeitas dos algoritmos.
Investir em backlinks certos não só melhora a posição nos mecanismos de busca, como também aumenta a credibilidade perante seus leitores, que percebem conteúdo mais confiável e de qualidade.
Quer dar um salto na autoridade do seu site e no desempenho no Discover? Entre em contato com a VejaPixel hoje mesmo e descubra como podemos ajudar a colocar seu conteúdo no caminho certo do sucesso digital!
