O que é meta description e como utilizar corretamente?

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Você pode até achar que a meta description é só mais um detalhe técnico ali no HTML. Mas, na prática, ela é a vitrine do seu conteúdo na SERP. Podemos dizer que ela é o seu “oi” para o Google e para o usuário. Por isso, acertar nessa pequena frase pode ser o fator decisivo entre receber o clique ou ser ignorado.

Por esse motivo, hoje a VejaPixel trouxe tudo que você precisa saber sobre esse assunto. Assim, você vai ficar “craque” em escrever descriptions que convertem, aumentam seu CTR e fortalecem sua estratégia de SEO de forma inteligente. Desde os fundamentos até testes A/B e integração com Google Ads, está tudo aqui.

Então, se você quer deixar de perder tráfego por causa de uma descrição sem graça, fica conosco até o fim e saiba como turbinar seus resultados!

O que é meta description e para que ela serve?

A meta description é um resumo curto que aparece nos resultados do Google, logo abaixo do título da página. Pense nela como a “primeira impressão” do seu conteúdo: se não for boa, o clique não vem.

Tecnicamente, ela é uma meta tag em HTML que informa ao buscador (e ao usuário) o que esperar da página. Mas o Google nem sempre usa o texto que você colocou ali. Na verdade, ele pode decidir exibir outro trecho, se achar mais útil.

Serve, principalmente, para atrair o clique. Não é exagero dizer que ela é uma mini-copy com alto poder de persuasão. O leitor não vai abrir 10 abas à toa: ele vai escolher aquela com a descrição mais clara, objetiva e, às vezes, até charmosa.

Então, sim: se você escreve para web, ignorar a meta description é como ter uma joalheria com a vitrine coberta de lama. O produto pode ser bom, mas ninguém vai parar para ver.

Meta description ainda influencia no ranking do Google?

Diretamente, não. A meta description não é mais um fator direto de ranqueamento desde 2009. Porém, ela ainda pesa muito na balança do SEO. Isso porque ela aumenta a CTR (Click Through Rate, ou Taxa de Cliques no Link).

O Google monitora o que os usuários fazem na SERP (Search Engine Results Page). Se a sua página aparece muito, mas ninguém clica, o algoritmo entende: “Talvez esse resultado não seja tão útil”. E lá se vai sua chance de subir no ranking.

Por isso, mesmo sem mexer no ranking de forma direta, a descrição é uma peça estratégica para o seu posicionamento, principalmente em SERPs mais competitivas. Em nichos mais técnicos, como marketing digital, um toque de precisão pode fazer toda a diferença. Já em setores mais amplos, o apelo emocional pode fisgar o clique.

Outro ponto importante: a descrição pode destacar diferenciais da página que o título não comporta. Seja um conteúdo mais completo, uma abordagem inédita ou uma promessa irresistível, essa “vitrine” ajuda o usuário a tomar a decisão. Em um mar de resultados parecidos, quem sabe contar melhor sua história ganha o clique

Onde a meta description aparece nos resultados de busca?

A meta description aparece logo abaixo do título da página nos resultados orgânicos do Google, na SERP.

Em dispositivos móveis e desktop, ela é exibida com variações sutis de tamanho e corte, mas a lógica é a mesma: ela funciona como um convite para o clique. Você vê o título, depois lê aquele resuminho. É ali que muita gente decide se vai ou não clicar.

Além do Google, outros buscadores como Bing e Yahoo também mostram a meta description. E, em redes sociais, dependendo da plataforma e do plugin de SEO que você usa, essa descrição pode ser puxada como texto de prévia quando alguém compartilha o link.

Ou seja, a meta description pode ser vista por milhares de pessoas mesmo sem ninguém ter clicado ainda. E isso é ouro puro. É como colocar um cartaz na vitrine: se ele for bom, o cliente entra. Se for genérico ou confuso, passa reto.

Qual a diferença entre meta description e meta title?

Essa dúvida é comum, e faz total sentido. O meta title é o título que aparece na aba do navegador e no topo do resultado de busca. Já a meta description é aquele parágrafo curtinho logo abaixo dele, que resume o conteúdo da página.

Enquanto o título SEO precisa ser chamativo, direto e conter a palavra-chave, a descrição tem espaço para mostrar mais do que só o tema, pois ela vende o clique.

No código HTML, ambos são declarados como meta tags no <head> do site. Mas eles cumprem funções distintas na jornada do usuário. O title é o “chamariz” imediato. A descrição, por sua vez, é o argumento de convencimento. Juntos, formam uma dupla de ataque.

Um detalhe importante é que o título pode influenciar no ranqueamento de forma direta (o Google ainda usa isso como critério). A description, como vimos, não. Mas os dois são decisivos para atrair a atenção do usuário.

Como a meta description impacta na taxa de cliques (CTR)?

Se o título atrai o olhar, é a meta description que segura o clique. Em SEO, CTR é rei e a descrição tem papel direto nisso. Quando você escreve uma meta description clara, direta, com um bom gancho e uma proposta de valor visível, a chance do usuário clicar no seu link aumenta. E não é pouco.

Imagine que você está competindo por atenção com mais 9 resultados parecidos. Todo mundo promete “o melhor guia”, “o passo a passo”, “o conteúdo mais completo”. E aí entra a sua descrição com algo como: “Descubra em 3 min tudo o que você precisa saber sobre X, sem enrolação.” Simples, direto e realista. A pessoa tende a clicar porque sentiu que você respeita o tempo dela.

Com o tempo, uma CTR mais alta envia um sinal ao Google de que sua página é útil. E isso pode te fazer subir no ranking, mesmo sem links novos ou atualizações técnicas. Portanto, o texto certo, no lugar certo, pode fazer maravilhas pelos seus resultados.

Qual o tamanho ideal da meta description em 2025?

O tamanho ideal da meta description não é fixo, mas gira em torno de 150 a 160 caracteres para desktop e cerca de 120 para mobile. O Google costuma cortar descrições muito longas com reticências, e isso pode prejudicar o impacto da sua mensagem.

É bom ter em mente que quando se trata de meta descrição, menos é mais (mas não tão pouco que não diga nada). O truque está em passar a ideia completa, com um CTA sutil e um toque de valor, sem parecer um robô, digamos assim. Frases curtas, palavras simples e sem rodeios funcionam melhor.

Uma boa prática é escrever em torno de 155 caracteres e testar como ela aparece nos snippets usando ferramentas como o Yoast, SEMRush ou o SerpSimulator. Assim, dá para ajustar e evitar que sua descrição seja cortada bem na hora do “clique aqui para saber mais…”.

Vale lembrar também que o espaço é curto, mas a criatividade não. Use verbos fortes, mostre o benefício logo no início e fuja do óbvio. Afinal, o Google ama clareza e os leitores também.

O que acontece se eu não escrever uma meta description?

Se você não preencher a meta description manualmente, o Google vai gerar uma automática, puxando algum trecho da sua página que ele julga relevante para aquela busca. Até parece prático, mas na maioria das vezes o resultado é bem mecânico, por assim dizer.

Sem uma meta description personalizada, você perde a chance de controlar a narrativa. Pode acabar com frases soltas, truncadas, sem nenhum apelo para o clique. E o pior é que, às vezes, o Google pega um parágrafo que nem faz sentido fora de contexto, só porque contém a palavra-chave buscada.

Além disso, você abre mão de usar estratégias de copywriting, como chamar a atenção com perguntas, números, promessas ou CTAs. Isso tudo é impossível com uma descrição gerada automaticamente.

E o Google pode reescrever minha meta description?

Sim, pode. E o faz com frequência. O Google avalia se a sua meta description combina com a intenção de busca do usuário. Se achar que não combina, ele substitui por um trecho da sua página que, segundo o algoritmo, responde melhor àquela pesquisa específica.

Isso pode ser frustrante, mas nem sempre é ruim. Às vezes o Google acerta e mostra uma parte relevante do seu conteúdo. Outras vezes, o resultado é um parágrafo confuso, cortado no meio, ou que não vende bem o seu conteúdo.

Você pode minimizar isso escrevendo uma description muito bem alinhada com a palavra-chave e com o conteúdo real da página. Evite clickbaits ou promessas vagas, porque o Google nota isso. E se a descrição parecer só uma tentativa de enganar, ele troca sem dó.

Então, o Google pode sim reescrever, mas não significa que você deva entregar os pontos. Escreva bem, teste, analise. Assim, as chances dele manter o seu texto sobem bastante.

Como criar uma meta description atrativa e eficiente?

Criar uma meta description eficiente é como escrever uma boa manchete com limite de espaço. A receita envolve clareza, valor, promessa e um toque de persuasão. Comece com o benefício principal: o que o leitor ganha se clicar? Resolva isso nos primeiros 80 caracteres. Depois, complemente com um diferencial ou leve CTA, como “Veja como funciona”, “Descubra agora”, “Confira as dicas”.

Evite termos genéricos como “clique aqui” ou “o melhor site sobre…”. Em vez disso, use linguagem específica e ativa: “Aprenda em 3 passos”, “Receba em até 24h”, “Entenda de forma simples”. Esses verbos mexem com o cérebro do leitor e dão um senso de ação.

Outra dica é conhecer bem o seu público. Uma description que funciona para e-commerce pode não funcionar para B2B, por exemplo. Então, use a linguagem da sua persona. E claro, nunca encha de palavras-chave, mas foque em comunicar valor de forma direta e natural.

No fim das contas, escrever uma boa description é quase como “paquerar” o leitor, digamos assim. Se for forçado, não cola. Mas se for direto, leve e certeiro, é clique na certa.

Devo usar palavras-chave na meta description?

Sim, mas com moderação e propósito. Inserir a palavra-chave principal na meta description é uma boa prática, pois ela aparece em negrito na SERP quando corresponde à busca feita pelo usuário. Isso chama atenção e pode aumentar o CTR. Mas atenção: não é para sair repetindo a palavra como se fosse um ritual de invocação do Google!

A keyword precisa surgir de forma natural. Não force, não empilhe, não jogue só para “encher espaço”. Uma boa descrição soa como conversa, com um toque de copy, claro. Se ficar robótica, o usuário sente, o algoritmo percebe e o clique some.

Além disso, palavras relacionadas e termos semânticos também ajudam, as chamadas palavras-chave LSI. Elas mostram contexto e ampliam a chance de o Google considerar sua description relevante.

Ou seja: use palavras-chave, mas do jeito certo. Aliás, se você usa o plugin Yoast, ele mostra se você não usou palavras-chave demais na sua descrição, limitando o uso a duas vezes. Então, é uma boa dica instalar esse plugin para checar sua meta descrição, dentre muitas coisas importantes no SEO.

Como adaptar a meta description para buscas mobile?

O mobile exige mais foco e menos enrolação. Isso porque a SERP em dispositivos móveis mostra uma quantidade menor de caracteres, cerca de 120, em média. Isso significa que você precisa prender o leitor logo nos primeiros segundos de leitura. Literalmente.

Evite introduções genéricas como “Você sabia que…”, ou frases que só engrenam depois da vírgula. Vá direto ao ponto. Comece com um benefício claro ou uma frase de impacto. Por exemplo: “Receba seu benefício em até 5 dias úteis. Veja como.” ou “Aprenda o que é ROI com exemplos reais.”

Outro ponto importante: pense na urgência e no comportamento mobile. Quem busca pelo celular costuma estar no meio de algo, como numa pausa do trabalho, no ônibus, na fila do banco. Então, a leitura precisa ser rápida, fluida e com promessas objetivas.

E claro, sempre revise no simulador de SERP ou plugins como Yoast. O que parece bom no desktop pode virar um corte seco no mobile, e isso você não quer.

Meta description e rich snippets: qual a relação?

A meta description não é o responsável direto por gerar rich snippets (aqueles trechos com avaliações, FAQs, preços etc.). Esses são ativados por marcação de dados estruturados no código da página (como schema.org). No entanto, ela pode influenciar como o snippet é exibido, principalmente no que se refere à prévia textual.

Por exemplo, se você tem um schema de FAQ e o Google decide não mostrar as perguntas e respostas, ele pode exibir sua meta description no lugar. Aí entra a importância de ter uma description bem pensada. Ela precisa dialogar com os dados estruturados, caso apareça no snippet.

Outro ponto é que uma boa meta description complementa os rich snippets, ajudando a montar um “pacote completo” no resultado de busca. Se você aparece com estrelas de review + preço + uma boa descrição, sua taxa de cliques pode subir bastante.

E como ficam as meta descriptions com a geração de respostas por IA do Google?

Com a chegada das respostas geradas por IA na SERP, como o SGE (Search Generative Experience), muita gente começou a se perguntar: ainda vale a pena investir em meta description? A resposta é sim, mais do que nunca. Mas com um novo olhar.

Com a IA, o Google está começando a gerar resumos automáticos do conteúdo da página com base no que ele entende ser mais relevante para o usuário. Isso significa que, em alguns casos, sua meta description original pode ser ignorada e substituída por um trecho do conteúdo. Mas isso não elimina a importância da descrição, muito pelo contrário.

Se você escrever uma meta description clara, bem estruturada e alinhada à intenção de busca do usuário, você ajuda a IA a interpretar corretamente seu conteúdo. E isso aumenta as chances de a resposta gerada ser favorável, precisa, atrativa e, claro, de vir com o seu link no topo.

Além disso, a description ainda é exibida em muitas buscas tradicionais, principalmente quando não há snippet de IA. Então, mesmo nesse novo cenário, ela continua sendo uma peça estratégica do SEO, e agora também do relacionamento com os modelos generativos do próprio Google.

A dica é continuar otimizando, mas pensar na description como parte do contexto semântico geral da página, e não mais como um bloco isolado.

Como testar diferentes versões de meta description?

Testar meta descriptions é tão essencial quanto escrever bem. Não adianta achar que acertou de primeira, pois o público (e o Google) pode pensar diferente. A boa notícia é que dá para testar sem complicar.

Se você usa Google Search Console, comece monitorando a CTR das páginas. Uma página com boa posição, mas CTR baixa pode estar com uma descrição fraca. Então, troque, espere de 2 a 4 semanas e veja se a taxa melhora. Simples assim.

Outra opção são ferramentas como Ahrefs, SEMRush ou Rank Math, que ajudam a analisar desempenho de snippets. Com elas, dá para comparar variações e até monitorar se o Google está usando sua descrição ou substituindo por outra.

Se seu site for grande, use testes A/B em categorias parecidas: um grupo com uma versão de description, outro com variação diferente (ex: uma com CTA forte, outra mais descritiva). Depois compare os resultados.

SEO é ajuste fino. E a description perfeita não nasce: ela é lapidada. Mais importante é lembrar que funcionou em um post pode não servir para outro.

Posso usar emojis ou símbolos na meta description?

Pode sim! E em alguns casos, vale muito a pena. Emojis e símbolos (como ✓, →, ★, etc.) podem ajudar a chamar atenção visualmente na SERP, destacando seu resultado em meio a tantos outros textinhos iguais. Mas, claro, use com parcimônia.

Colocar um ✅ ou um 🔥 pode ser o toque final na sua description, desde que faça sentido com o conteúdo e o público-alvo. Em nichos mais formais ou técnicos, emojis podem parecer pouco profissionais. Já em e-commerces, blogs ou conteúdos mais descolados, podem funcionar muito bem.

Cuidado também com quebras de codificação. Nem todos os navegadores e dispositivos exibem todos os símbolos da mesma forma. Então, prefira os mais universais e testados (como estrela, check, coração).

E o mais importante é lembrar que o emoji não substitui uma boa copy. Ele pode chamar atenção, mas o clique vem mesmo da promessa clara e do valor que você oferece. Podemos dizer que emojis são a cereja, não bolo.

Como otimizar meta descriptions para e-commerce?

Em e-commerce, cada palavra conta. A meta description de uma página de produto precisa ser precisa, clara e irresistível. Nada de frases genéricas como “Temos os melhores preços”, pois isso qualquer loja diz. O que o cliente quer saber é: quanto custa, em quanto tempo chega, e por que comprar com você.

Portanto, inclua informações como:

  • Preço promocional;
  • Frete grátis;
  • Parcelamento;
  • Entrega rápida;
  • Nome da marca;
  • ou até “envio em 24h”.

Mas claro, sem parecer um classificado. A ideia é informar e convencer.

Se a página for de categoria, aposte no benefício geral: variedade, curadoria, marcas exclusivas. Exemplo: “Confira mais de 200 modelos de tênis Nike em oferta. Entrega rápida e frete grátis acima de R$ 199.”

Outra dica: use dinamicidade com moderação. Algumas plataformas permitem preencher automaticamente descriptions com base no nome do produto e características. Mas é bom revisar, uma vez que o robô pode montar frases meio bizarras.

No fim, vale lembrar que, no e-commerce, a meta description pode ser o empurrãozinho entre o clique e o carrinho.

Como alinhar a meta description com a intenção de busca?

Alinhar a meta description com a intenção de busca é um dos maiores segredos para um bom desempenho na SERP. Afinal, não adianta ter uma copy incrível se ela não entrega o que o usuário quer encontrar.

Comece entendendo qual tipo de busca você está atendendo: é informacional, navegacional, transacional ou comercial? Se alguém procura “como fazer link building”, está numa fase exploratória. A description deve refletir isso: “Aprenda o passo a passo do link building com dicas práticas e exemplos reais.”

Agora, se a busca for “serviço de link building SP”, o foco é comercial. A description aqui pode ser algo como: “Link building com qualidade e segurança. Veja nossos pacotes e aumente sua autoridade no Google.”

Use palavras que ressoam com a intenção do usuário. E claro, evite prometer o que o conteúdo não entrega, pois isso aumenta a taxa de rejeição e faz o Google repensar se você deveria mesmo estar bem posicionado.

É possível automatizar a criação de meta descriptions?

Sim, é possível. Mas será que deve? Ferramentas de automação de SEO, como plugins para WordPress (Yoast, Rank Math) ou plataformas de CMS com IA, permitem gerar meta descriptions com base no conteúdo da página. Isso pode funcionar em sites com muitas páginas, como e-commerces ou portais de notícias, onde escrever cada descrição manualmente seria inviável.

O problema é que a maioria dessas descrições automáticas são mornas, digamos assim. Elas descrevem o conteúdo, mas raramente convencem o usuário a clicar. Faltam criatividade, estratégia e aquele toque humano que entende o timing e o tom da persona.

Se for usar automação, encare como um rascunho inicial. É melhor que nada, mas ainda precisa de revisão humana para brilhar. O ideal mesmo é combinar escalabilidade com curadoria: automatizar onde fizer sentido e personalizar onde importa.

Tenha em mente que automatizar sem supervisão pode parecer produtivo, mas no longo prazo, pode custar cliques e autoridade.

Qual a relação entre meta description e SEO on-page?

A meta description faz parte do pacote do SEO on-page, embora, tecnicamente, não seja um fator de ranqueamento direto. Mas como já comentamos, ela impacta fortemente o CTR, e isso entra no radar do Google como sinal de qualidade.

Dentro do SEO on-page, a description é o ponto onde copywriting e SEO se encontram. Você vai usar técnica, palavras-chave, intenção de busca e, ao mesmo tempo, precisa convencer alguém a clicar. Ou seja, ela é um ativo estratégico, não só uma caixinha para preencher.

Além disso, uma meta description bem escrita reforça a coerência entre título, conteúdo e palavras-chave, ajudando o Google a entender melhor a proposta da sua página.

Ela também dialoga com outros elementos on-page como H1, estrutura de heading, URL e até imagens. É o toque final que amarra tudo, por assim dizer. E mostra para o usuário (e para o robô) que aquela página está completa.

Não subestime: uma boa meta description pode ser a diferença entre aparecer e ser clicado.

Como usar gatilhos mentais na meta description?

Os gatilhos mentais são armas para aumentar o CTR e funcionam muito bem nas meta descriptions. Mas atenção: como o espaço é curto, você precisa ser cirúrgico. Foque em um único gatilho por vez, e ele deve estar bem alinhado com a proposta da página.

Por exemplo, o gatilho da urgência pode aparecer com frases como “Só hoje” ou “Últimas unidades”. Já o da prova social funciona bem com “Mais de 10 mil clientes satisfeitos”. O da autoridade entra com menções como “Especialista com 20 anos no mercado” ou “Recomendado por grandes marcas”.

O segredo está em não parecer apelativo. Em vez de forçar um “Clique agora!”, prefira algo como: “Descubra por que tantos profissionais usam essa técnica de SEO.” É sutil, mas eficaz.

Por fim, lembre-se de só usar gatilhos se o conteúdo da página sustentar a promessa. Afinal, se a pessoa clicar e encontrar algo genérico ou incoerente, o efeito vai ser o oposto: rejeição e desconfiança.

Meta description deve ser diferente em cada página?

Sim, deve ser única. E isso não é só preciosismo, mas estratégia pura. Cada página do seu site tem um propósito específico, um conteúdo diferente, uma intenção de busca distinta. Logo, a meta description também precisa refletir isso.

Ter descrições únicas ajuda o Google a entender melhor o conteúdo de cada página e aumenta as chances de você aparecer em buscas mais diversas. Além disso, descrições personalizadas conversam melhor com o usuário, elevando o CTR.

Quando várias páginas têm a mesma description, você cria um efeito de “mais do mesmo”. E o resultado é menos cliques, menos engajamento e, às vezes, até problemas de rastreamento e indexação, já que o robô pode achar que as páginas são parecidas demais.

Então, trate cada description como um mini pitch exclusivo. É o seu momento de se vender na SERP, com clareza, relevância e uma dose de persuasão sob medida para o conteúdo da página.

Posso repetir a mesma meta description em várias páginas?

Pode, mas não deve. Repetir a mesma meta description em várias páginas é como distribuir o mesmo cartão de visita para clientes com necessidades totalmente diferentes. Pode até funcionar em casos específicos, como páginas de produto muito parecidas, mas na maioria das vezes, você perde oportunidades valiosas de atrair cliques qualificados.

Além de prejudicar a experiência do usuário (que vê várias páginas suas com o mesmo resumo), você dificulta a vida do Google. O robô pode entender que essas páginas não têm diferença significativa e decidir indexar só uma delas. Isso se chama conteúdo duplicado leve, e não ajuda em nada na estratégia de SEO.

Se o volume de páginas for muito alto, priorize as que geram mais tráfego ou conversão. Trabalhe em lotes e vá otimizando aos poucos. Mas evite repetir por comodidade.

Em SEO, o detalhe importa. E uma description repetida é, basicamente, um clique que você deixa de conquistar.

Como escrever meta descriptions para páginas de produtos?

Para páginas de produtos, a meta description precisa unir informação e persuasão, com foco total em conversão. O usuário está mais próximo da compra, então sua description deve reforçar os diferenciais práticos do item: preço, vantagens, condições de pagamento, entrega e benefícios.

Use a keyword principal (o nome do produto, por exemplo) de forma natural, e complemente com informações que resolvam dúvidas comuns: “Tênis Adidas Ultraboost com frete grátis e entrega em até 48h. Pague em 10x sem juros.”

Evite frases genéricas como “produto de qualidade” ou “ótimo preço”. Seja específico. Se o diferencial é ser leve, resistente ou ecológico, destaque isso. Se há uma oferta por tempo limitado, use esse gatilho.

Também vale incluir termos comerciais que o usuário busca, como “promoção”, “original”, “garantia”, “lançamento”, sempre respeitando o limite de caracteres e sem parecer forçado.

Lembre-se: você não está só descrevendo. Está vendendo, mesmo que em 155 caracteres.

E para posts de blog? Como adaptar a meta description?

Nos posts de blog, a meta description tem um papel diferente do que nas páginas de produto: atrair o clique com uma promessa de valor informativo. Aqui, o usuário não está comprando, está buscando conhecimento. Então a abordagem precisa ser mais editorial e menos comercial.

Você deve entregar um resumo objetivo, com uma pitada de curiosidade ou benefício. Algo como: “Veja como melhorar sua autoridade de domínio com técnicas práticas de link building.” Simples, direto e útil.

Evite frases que apenas repetem o título do post. A description é um espaço complementar, não uma repetição. Traga algo novo: uma estatística, um dado chamativo, ou até uma pergunta que provoque o clique, tipo: “Você sabe qual o maior erro de SEO em blogs corporativos?”

Use o tom de voz da sua marca, mas com foco total na clareza e relevância. A description deve ser o trailer do conteúdo, e trailers bons sempre dão vontade de ver o filme!

E aí, gostou de saber o que é meta description e como utilizar corretamente? Então, coloque as dicas em prática e aumente o número de cliques nas suas páginas!

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