Como o crawl budget afeta sua estratégia de link building e como otimizá-lo

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Você já investiu tempo e dinheiro em uma estratégia de link building, mas sentiu que os resultados demoraram ou nem chegaram? Pois é, o problema pode estar onde muita gente não olha: no crawl budget.

Isso mesmo, aquele limite invisível que o Google impõe ao seu site pode estar desperdiçando visitas valiosas do bot e atrapalhando a indexação de páginas que realmente importam.

Pensando nisso, hoje a VejaPixel vai te mostrar como o crawl budget funciona, por que ele influencia sua estratégia de backlinks, e o que fazer para otimizar cada visita do Googlebot.

Se você trabalha com SEO técnico ou conteúdo em larga escala, essa leitura pode salvar seus rankings e dar mais eficiência ao que você já faz bem. Então, leia até o final e confira.

O que é crawl budget e por que ele importa para o SEO?

O crawl budget é, basicamente, o tempo e os recursos que o Google dedica para rastrear um site. Em outras palavras, é o número de URLs que o Googlebot está disposto e consegue visitar em um período.

Para sites pequenos, isso raramente é um problema. Mas, quando falamos de e-commerces, portais ou blogs com centenas ou milhares de páginas, pode haver problemas.

Se o seu site tem muitas páginas inúteis, lentas ou com redirecionamentos mal feitos, o robô pode gastar seu tempo nelas e deixar de rastrear páginas que realmente importam. Aí o estrago vem, pois páginas que não são visitadas pelo bot não entram no índice. E sem indexação, sem tráfego orgânico.

Em uma estratégia de SEO madura, e principalmente em link building, entender o crawl budget é o que separa o amador do profissional. Afinal, de que adianta um link lindo se a página nem é rastreada, não é mesmo?

Como o Google define o crawl budget de um site?

O Google não diz: “esse site aqui terá 734 páginas rastreadas por dia”. Não é assim. O crawl budget é um equilíbrio entre dois fatores principais:

  • Crawl rate limit (a velocidade com que o bot pode rastrear seu site sem causar lentidão);
  • Crawl demand (a real vontade do Google de rastrear suas páginas).

Se o seu site tem bom desempenho, responde rápido e é interessante para o público, o Google sente segurança em mandar mais bots. Mas se o servidor vive lento, ou se o site não publica nada novo por semanas, a “vontade” de rastrear vai caindo.

E aí entra um ponto crítico: o Google também prioriza páginas com muitos backlinks e boa performance nos resultados. Ou seja, se o seu site não é popular nem útil, o Google simplesmente perde o interesse.

Por isso, cuidar da experiência técnica e do valor percebido do seu conteúdo é parte fundamental da estratégia. SEO não é só palavra-chave, mas relacionamento com o bot também.

Qual a relação entre autoridade do site e o rastreamento?

Site forte ganha moral com o Google, por assim dizer. E moral, no mundo do SEO, se traduz em autoridade e mais crawl budget. Quando um domínio tem bons backlinks, conteúdo de valor e histórico limpo, o Google tende a alocar mais recursos para rastrear esse site.

A lógica é simples: se muita gente aponta para você, é porque tem algo bom ali. Então vale a pena mandar mais robôs para “fuçar” por lá. Isso é ótimo para quem investe em link building com estratégia, porque ajuda a garantir que novas páginas e links recebam atenção mais rápido.

Agora, o oposto também vale. Um site novo, sem autoridade, sem links, pode até publicar conteúdo bom. Porém, o Google não tem como saber disso de cara. Assim, o bot aparece pouco, indexa devagar e ignora páginas inteiras.

Então, sim, autoridade e crawl budget andam juntos. Você quer ser visto? Conquiste backlinks. Mas também trate bem o seu site.

Como o crawl budget impacta a indexação de backlinks?

Imagina o seguinte cenário: você conseguiu um backlink top, num site bom, com bom tráfego. Mas o link está apontando para uma URL sua que o Google nem rastreia com frequência. O resultado disso é que o link juice que poderia passar simplesmente não passa. Ou passa aos poucos, em conta-gotas.

O link pode até estar lá, mas se a página não é rastreada, o Googlebot não percebe a conexão tão cedo. Isso atrasa, ou até mesmo anula, o ganho de autoridade que viria com o backlink.

Por isso, quando se fala em estratégia de link building, não basta olhar só para o link em si. É preciso garantir que a página de destino tenha boas condições técnicas, esteja acessível, indexável e, claro, dentro do orçamento de rastreamento.

Se o crawl budget está todo sendo usado com páginas inúteis, páginas boas ficam de fora do radar. E isso pode sabotar toda sua campanha de link building, mesmo com os melhores links do mundo.

O que é mais importante: crawl budget ou frequência de rastreamento?

Como vimos, o crawl budget é sobre quantas páginas o Google pode rastrear. Já a frequência de rastreamento trata de com que regularidade ele volta a visitar certas páginas.

Então, qual pesa mais depende do cenário.

Para sites gigantes, com milhões de URLs, o crawl budget é o mais importante. Afinal, se não houver controle, o Google vai gastar tempo em páginas que não importam e deixar as valiosas de lado.

Já em blogs ou sites menores, a frequência pode pesar mais. Se o bot demora semanas para revisitar suas páginas, suas atualizações demoram a aparecer nos resultados. E a concorrência pode sair na frente.

Na prática, um não vive sem o outro. É como oxigênio e pulmão, digamos assim, um precisa do outro para funcionar. O segredo é garantir que as páginas certas estejam sendo visitadas com a frequência ideal, dentro do orçamento disponível.

Quais sinais indicam que seu site está desperdiçando crawl budget?

Se o Google está gastando tempo rastreando o que não deveria, você está jogando crawl budget fora. E os sinais disso não são tão sutis assim.

Um dos primeiros indícios é ver várias URLs irrelevantes sendo acessadas nos seus logs ou no Search Console. Páginas com parâmetros inúteis, resultados de busca interna, filtros combinados e até URLs duplicadas com ou sem “/” no final, enfim, tudo isso é ralo de crawl budget.

Outro sintoma é ver que páginas importantes demoram para indexar ou nem aparecem no índice. Isso acontece quando o bot se perde em becos sem saída ou fica preso em conteúdo de baixo valor.

Também não podemos esquecer dos erros 404, 500 ou redirecionamentos em cascata. Além de irritarem o robô, consomem o tempo dele, e tempo nesse caso é tráfego orgânico.

Se você sente que publica e o Google não vê, ou se tem muitos conteúdos que “sumiram”, talvez o seu orçamento esteja indo para o ralo.

Como descobrir qual é o crawl budget do meu site?

A verdade é que o Google não entrega esse número de bandeja. Ele até dá pistas, mas nunca diz “seu orçamento é de 3.872 URLs por dia”.

Mas você pode (e deve, aliás) observar os padrões de rastreamento no Google Search Console, mais especificamente no relatório de Estatísticas de rastreamento. Ali dá para ver quantas páginas o bot acessa por dia, o peso dos arquivos baixados e o tempo de resposta do servidor.

Outra fonte são os arquivos de log do servidor. Com eles, você vê de forma crua e direta o que o Googlebot está visitando. Inclusive, precisamos adiantar que você vai ver por lá muita coisa que preferia que ele ignorasse.

Uma dica é que sites grandes tendem a ter um crawl budget maior, mas só se forem rápidos, bem organizados e relevantes.

No fim, não se prenda ao número, mas foque em otimizar o uso.

Ferramentas para monitorar e analisar o crawl budget

Se você leva SEO técnico a sério, já sabe que dados brutos são seus melhores amigos. Veja então algumas das ferramentas que vão te dar controle sobre o seu crawl budget:

  • Google Search Console: o básico, mas essencial. O relatório de “Estatísticas de Rastreamento” mostra picos, quedas e padrões do bot. Assim, dá para identificar anomalias rapidinho;
  • Log File Analyzers: como o Screaming Frog Log File Analyser ou JetOctopus. Eles mostram onde o Googlebot anda clicando, literalmente;
  • Screaming Frog SEO Spider: além do crawl clássico, ajuda a simular como o bot enxerga seu site. Útil para achar armadilhas de rastreamento;
  • Sitebulb: excelente para auditorias técnicas mais visuais e intuitivas. Dá sugestões sobre como melhorar a eficiência do crawl também;
  • Ahrefs / Semrush: não focadas só em crawl budget, mas ajudam a entender o que está (ou não) indexado e onde há perda de valor.

Como usar o Google Search Console para gerenciar o crawl budget

O Google Search Console é a ferramenta oficial e gratuita para entender o que o Google anda fazendo no seu site. E dá para extrair informações valiosas sobre o uso do seu crawl budget.

Vá até “Configurações” e, então, “Estatísticas de rastreamento”. Lá, você verá:

  • Quantas páginas foram rastreadas por dia;
  • O tempo de resposta do servidor;
  • O tamanho médio dos arquivos rastreados;
  • E se houve picos ou quedas bruscas na atividade do bot.

Use essas informações para detectar padrões (positivos e negativos). Se páginas importantes estão demorando a ser rastreadas ou indexadas, pode ser sinal de desperdício em outras áreas.

Outro ponto importante é que o relatório de cobertura mostra erros e exclusões e muitos deles afetam diretamente o rastreamento.

O GSC não te dá um painel do tipo “crawl budget = X”, mas ele te mostra tudo o que você precisa para otimizá-lo com inteligência.

Qual o papel do robots.txt na otimização do crawl budget?

O robots.txt é como o “porteiro” do seu site, por assim dizer. Ele não escolhe quem entra, mas pode dizer quem não entra. E isso, no contexto de crawl budget, é muito valioso.

Quando bem configurado, ele impede que o Googlebot perca tempo rastreando áreas inúteis:

  • Carrinhos de compra;
  • Páginas de login;
  • Filtros dinâmicos;
  • Scripts, e por aí vai.

Ou seja, ajuda a concentrar o rastreamento onde importa. Mas é preciso cuidado porque bloquear via robots.txt não impede indexação, só rastreamento. Se houver links apontando para a página, ela pode acabar aparecendo no índice, sem conteúdo. E isso pode ser ruim.

Outro erro comum é bloquear páginas com “noindex”. Isso porque o Google precisa rastrear a página para obedecer ao noindex, então se você a bloqueia antes, não adianta nada.

Use o robots.txt com critério, como um bom gestor de tráfego. A ideia é liberar caminho para o que interessa e cortar o acesso ao que só faz peso.

Sitemap.xml ajuda no uso eficiente do crawl budget?

Ajuda e muito. O sitemap.xml é como um mapa do tesouro para o Googlebot. Ele mostra onde estão as páginas que você quer que sejam visitadas, com informações extras como data da última modificação, o que orienta o bot e reduz tentativas inúteis.

Se o seu site tem muitas páginas novas ou atualizadas com frequência, o sitemap acelera a descoberta. Isso significa menos tempo perdido com rastreamento aleatório e mais foco em URLs estratégicas.

Outra vantagem é que o sitemap “sugere” o que merece ser priorizado. Claro que o Google não é obrigado a seguir à risca, mas ele geralmente leva em conta, sim.

Uma dica de ouro é manter o seu sitemap limpo. Nada de URLs 404, redirecionadas ou com noindex. Um sitemap cheio de páginas ruins só confunde o robô e aí, lá se vai o crawl budget.

Por fim, separe os sitemaps por tipo (posts, produtos, categorias) se o volume for grande. Afinal, organização sempre ajuda o bot a gastar melhor o tempo.

Redirecionamentos demais podem prejudicar o crawl budget?

Sim, e o estrago pode ser maior do que parece. Quando o Googlebot entra numa URL e encontra um redirecionamento (seja 301 ou 302), ele segue o link. Mas isso custa tempo e recurso, ou seja, gasta seu crawl budget.

Agora imagine uma cadeia de 4 ou 5 redirecionamentos antes de chegar ao destino. O bot vai, vai, vai e cansa, digamos assim. Em alguns casos, ele nem chega até o fim. O resultado é que a página final pode nem ser rastreada.

Além disso, muitos redirecionamentos deixam o site mais lento, o que afeta o crawl rate limit, pois o Google reduz o ritmo de rastreamento quando percebe lentidão no servidor.

Por isso, revise sua estrutura de links e evite encadeamentos longos. Faça auditorias regulares para corrigir URLs antigas e atualizar links internos. O redirecionamento deve ser exceção, não regra.

Conteúdo duplicado: um vilão silencioso do crawl budget

Conteúdo duplicado não é só um problema de SEO on-page. Ele sabota o rastreamento, porque faz o Googlebot visitar diferentes URLs com o mesmo conteúdo, gastando crawl budget à toa.

E o pior é que muitas vezes, esse conteúdo repetido não foi criado por malícia, mas por estrutura ruim do site. Páginas com parâmetros, versões com e sem “/”, URLs com UTM ou páginas de busca interna são campeãs nesse erro.

O bot entra num looping de “já vi isso”, e você perde a chance de ter páginas mais relevantes rastreadas e indexadas.

Além disso, o Google pode escolher a versão errada da página para mostrar nos resultados, deixando a sua versão otimizada de fora.

A solução para isso é uma canonical tag bem aplicada, bom controle de parâmetros no Search Console, bloqueios no robots.txt e limpeza de URLs com baixa performance.

Como páginas com baixo valor SEO afetam seu crawl budget?

Pense no crawl budget como tempo de visita. Se o Googlebot chega na sua casa (seu site) e só encontra páginas vazias, bagunçadas ou sem nada de útil, ele não vai querer voltar tão cedo e nem explorar os outros cômodos.

Páginas com baixo valor SEO, seja por conteúdo raso, sem intenção clara ou com performance técnica ruim, acabam tomando tempo do robô, que poderia estar gastando com páginas relevantes.

Ademais, quando há muitas páginas assim no site, o Google começa a achar que seu site todo é meio duvidoso. Dessa forma, ele aloca menos recursos de rastreamento para você.

Pior ainda quando essas páginas têm links internos mal distribuídos ou estão “presas” em seções pouco acessíveis.

Portanto, revise com frequência seu conteúdo. Desindexe ou exclua páginas que não trazem resultado, consolide informações repetidas e mantenha só o que tem valor real.

O que são “soft 404” e como afetam o rastreamento?

Soft 404 é como “enganar” o bot com boas intenções. A página existe, responde com código 200 (tudo certo), mas, na prática, não tem nada ali. Pode ser uma mensagem do tipo “produto não encontrado” ou “essa página não existe mais”.

O Google espera ver conteúdo real, mas encontra um beco vazio. E aí vem o problema: ele registra isso como erro, mas volta de novo, e de novo, tentando entender o que está acontecendo. Ou seja, gasto de crawl budget com uma página que não deveria nem estar no mapa.

Além disso, soft 404s costumam aparecer quando o site tenta “maquiar” erros para o usuário, mas o bot não se engana.

O ideal é configurar essas situações para retornarem o status correto, como 404 (página não existe) ou 410 (página foi removida). Isso economiza tempo do robô e mantém seu rastreamento eficiente.

Aliás, uma dica boa: o próprio Search Console te mostra onde estão os soft 404s. Então, aproveite e limpe a casa!

Como otimizar a arquitetura do site para melhorar o crawl budget?

A arquitetura do site é como um mapa. Quando ela é clara, lógica e bem planejada, o robô entende melhor o que rastrear e onde encontrar as páginas mais valiosas.

O segredo está em ter uma estrutura hierárquica bem definida, com categorias, subcategorias e páginas interligadas de forma intuitiva. Isso facilita o rastreamento e reduz o esforço necessário para chegar nas páginas importantes.

Outro ponto é manter a profundidade do clique baixa. Quanto mais cliques o bot precisa dar para chegar numa página, menor a chance dela ser visitada com frequência.

Links internos bem distribuídos, navegação consistente e breadcrumbs ajudam bastante. Evite criar páginas isoladas ou órfãs, porque elas ficam esquecidas no canto e raramente são rastreadas.

Evite também um excesso de páginas, filtros combinados ou versões desnecessárias.

Linkagem interna: como ela influencia o uso do crawl budget?

A linkagem interna é um dos grandes segredos para orientar o Googlebot dentro do seu site. Quando bem feita, ela cria caminhos claros para o robô seguir, ajudando a distribuir o crawl budget de forma eficiente.

Pense no seu site como uma cidade. Se as ruas (links) estão bem conectadas, o Google consegue passar por todos os bairros (páginas) com menos esforço. Agora, se tem rua sem saída, túnel sem placa ou bairro escondido, já viu a confusão.

Páginas com muitos links internos são vistas como mais importantes e tendem a ser rastreadas com mais frequência. Já páginas isoladas, sem ligação com o resto do site, podem ser ignoradas ou rastreadas só de vez em quando.

Portanto, revise sua malha interna com frequência. Use links contextuais, menus bem pensados e, se possível, crie hubs de conteúdo. O bot agradece e seu SEO também.

Backlinks ajudam a melhorar o rastreamento?

Sim, backlinks têm tudo a ver com crawl budget. Mas não do jeito que muita gente pensa. Isso porque eles não aumentam diretamente o número de páginas que o Google vai rastrear. O que eles fazem é chamar atenção.

Quando um site relevante aponta para o seu, o Google enxerga isso como um voto de confiança. E o efeito colateral disso é mais rastreamento. O bot entende que o seu site pode ter conteúdo valioso, e então passa a visitá-lo com mais frequência e profundidade.

Além disso, backlinks ajudam o robô a descobrir novas páginas, principalmente se essas páginas ainda não foram linkadas internamente de forma estratégica. Por isso, eles são ótimos para acelerar a indexação de conteúdos novos.

É possível usar o link building para melhorar a rastreabilidade?

Com certeza. Uma campanha de link building bem feita não serve só para aumentar autoridade. Ela também pode ser usada como um “atalho” para o Google descobrir páginas novas, profundas ou pouco acessadas do seu site.

Quando você consegue backlinks apontando direto para páginas internas (não só para home ou blog), você está guiando o Googlebot por caminhos mais eficientes, sem depender apenas da navegação interna.

Outra tática interessante é usar link building para reativar páginas que estavam meio “mortas” para o Google. Se uma página importante caiu no esquecimento, um bom backlink pode chamar o bot de volta.

Mas cabe ressaltar que isso só funciona se a página estiver indexável, com performance técnica decente e sem bloqueios. O link atrai, mas não faz milagre. Então alinhe SEO técnico com sua estratégia de link building.

Páginas órfãs e crawl budget: como resolver esse problema?

Páginas órfãs são aquelas que não recebem nenhum link interno dentro do site. Elas estão lá, publicadas, mas o Google não tem como encontrá-las sozinho a menos que alguém linke externamente (o que raramente acontece).

E se o Google não encontra, não rastreia. Se não rastreia, isso significa crawl budget desperdiçado, como já vimos.

A melhor forma de resolver isso é rodar uma auditoria completa usando ferramentas como Screaming Frog, Sitebulb ou JetOctopus, comparando os dados do sitemap com os dados de crawl. Assim, você vê quais páginas estão publicadas, mas sem conexão.

Depois, é hora de criar caminhos internos. Pode ser por menus, categorias, links contextuais em outros artigos ou mesmo blocos de “leia também”. O importante é garantir que todas as páginas relevantes estejam integradas à malha interna.

Tenha sempre em mente que, se nem o seu site aponta para uma página, por que o Google deveria se importar?

Qual o impacto de páginas noindex no seu crawl budget?

As páginas com meta tag noindex basicamente dizem ao Google: “pode rastrear, mas não indexa”. E ele obedece, desde que consiga rastreá-las.

O detalhe é que essas páginas ainda são rastreadas. Ou seja, ainda consomem crawl budget. E se você tiver muitas delas, o bot pode passar boa parte do tempo visitando páginas que nunca vão aparecer nos resultados.

Isso nem sempre é ruim. Às vezes você quer manter uma página ativa para o usuário, mas fora dos buscadores (por exemplo, páginas de login, conteúdos exclusivos, landing pages antigas). Mas se for um grande volume, talvez seja melhor considerar bloquear via robots.txt, para evitar esse gasto.

Portanto, o noindex por si só não salva seu orçamento. Ele só evita que algo vá para o índice. Se sua meta for economizar crawl budget, avalie se o rastreamento daquela página é mesmo necessário. Às vezes, o melhor uso do crawl budget é não usá-lo.

Como sites grandes podem priorizar páginas estratégicas com base no rastreamento?

Em sites grandes, o desafio não é ter conteúdo, mas garantir que o Google encontre o que realmente importa. Com milhares (ou milhões) de URLs, o crawl budget vira um ativo valioso. Por isso, priorizar páginas estratégicas é essencial.

O primeiro passo é identificar o que realmente gera valor, ou seja, páginas que trazem:

  • Tráfego;
  • Conversão;
  • Autoridade;
  • São atualizadas com frequência.

Essas devem estar bem linkadas internamente, em menus, hubs e listas.

Já as páginas de baixo impacto, como filtros combinados, arquivos antigos ou URLs com baixa performance, podem ser desindexadas ou bloqueadas do rastreamento.

Além disso, vale agrupar sitemaps por prioridade e usar o atributo <lastmod> corretamente para indicar alterações recentes.

De modo geral, sites grandes precisam dizer ao Google exatamente por onde ele deve entrar, e onde nem precisa bater.

Estratégias avançadas de SEO técnico para otimizar o rastreamento

Quer ir além do básico? Veja então algumas estratégias mais avançadas para quem já domina o terreno técnico:

  • Renderização híbrida ou pré-render: sites com muito JavaScript dificultam o rastreamento. Assim, pré-renderizar melhora a eficiência e acelera a indexação;
  • Limitar parâmetros de URL: no GSC, você pode informar ao Google como tratar URLs com parâmetros, evitando rastreamento desnecessário;
  • Uso de canonicals dinâmicos: para páginas com conteúdo duplicado (como filtros ou UTM), canonicals bem configuradas direcionam o valor para a versão correta;
  • Ordem e frequência nos sitemaps: atualizar o campo <lastmod> ajuda o Google a saber o que mudou e o que não precisa ser revisto.
  • Paginação otimizada: em vez de milhares de páginas com pouco valor, agrupe e direcione o bot para conteúdos mais densos e completos.

Essas práticas exigem conhecimento técnico, mas são diferenciais fortes para sites grandes e projetos sérios de SEO.

Checklist: como alinhar sua estratégia de link building com a otimização do crawl budget

Finalizando, aqui vai um checklist prático para garantir que sua estratégia de link building esteja em sintonia com o uso eficiente do crawl budget:

  • Links apontando para páginas indexáveis?
  • A página de destino carrega rápido e tem boa arquitetura?
  • Essas páginas recebem links internos também?
  • As URLs estão no sitemap.xml e não estão bloqueadas no robots.txt?
  • Não há redirecionamentos em cadeia até a página de destino?
  • O conteúdo da página é único e relevante?
  • A estrutura do site facilita o acesso a essa página?
  • Soft 404s e erros técnicos já foram eliminados?
  • Backlinks estão distribuídos, e não concentrados só na home?

Se você marcou tudo como “sim”, parabéns! Você não só conquista links, como também garante que o Googlebot os veja, entenda e valorize.

Porque no fim das contas, link building sem rastreabilidade é só vaidade digital.

Gostou de saber mais sobre crawl budget? Então, aplique tudo no seu site e garanta que o Google encontre as páginas que realmente trarão resultados e dinheiro para você. E já sabe: precisa de link juice para aumentar sua autoridade? Fale conosco hoje mesmo e veja como podemos ajudar!

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