O que é Core Web Vitals e como impacta o SEO?

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Core Web Vitals é um conjunto de indicadores de performance que o Google usa para analisar os sites, com foco na experiência do usuário. Em outras palavras, é a forma que o buscador utiliza para saber quais sites oferecem uma boa experiência para o internauta.

Quem trabalha com sites sabe o quanto os usuários são exigentes ao navegar nas páginas web. E o Google também sabe! É por isso que ele criou os Core Web Vitals, que medem matematicamente (em números) o potencial que os sites têm de proporcionar uma boa experiência para quem os acessa.

Isso é muito importante para quem depende de tráfego orgânico, pois o buscador usa a pontuação das métricas como critério de ranqueamento. Ou seja, quem tem uma boa pontuação nos Core Web Vitals tem maior chance de aparecer no topo da SERP do Google.

Por esse motivo, hoje vamos explicar tudo sobre esse assunto para você, como quais são as principais métricas, como melhorá-las e muito mais. Então, fique conosco, leia até o final e aproveite as dicas para melhorar o desempenho do seu site.

O que significa core web vitals?

Core Web Vitals são um conjunto de métricas criadas pelo Google para medir a experiência do usuário em uma página da web. Elas focam em três aspectos principais: 

  • Velocidade de carregamento;
  • Interatividade;
  • Estabilidade visual.

Para medir a experiência do usuário levando em conta esses pontos, o Google usa 3 métricas principais:

  • Largest Contentful Paint (LCP);
  • Interaction to Next Paint (INP);
  • Cumulative Layout Shift (CLS).

Essas métricas são importantes para quem trabalha com sites porque o Google usa os Core Web Vitals como um dos fatores de ranqueamento. Assim, sites que oferecem uma boa experiência de usuário tendem a ter melhores posições nos resultados de busca. Portanto, otimizar essas métricas pode ajudar a aumentar o tráfego e, consequentemente, a monetização do site.

Por que o Google criou o Core Web Vitals?

O Google criou o Core Web Vitals, basicamente, para melhorar a experiência do usuário na web. Usando algoritmos de rastreio, eles perceberam que sites rápidos, interativos e estáveis mantêm os visitantes por mais tempo e aumentam a satisfação. Com isso, o Google decidiu usar essas métricas como um fator de ranqueamento, incentivando os donos de sites a focarem na qualidade da experiência do usuário.

Ao otimizar essas métricas, os sites não só melhoram seu posicionamento nos resultados de busca, mas também oferecem uma navegação mais agradável. E isso é vital para quem trabalha com monetização de sites, pois uma boa experiência do usuário pode aumentar o tráfego e, claro, as receitas.

Como o Core Web Vitals impacta o SEO?

O tráfego orgânico é de suma importância para qualquer webmaster, pois ele é o tipo mais barato, sustentável e sólido tipo de tráfego. Nesse sentido, o SEO é o melhor caminho para conseguir visitas orgânicas, pois faz com que os motores de busca encontrem os conteúdos e os apresente para os usuários certos, na hora certa.

Algo que é muito importante frisar é que os Core Web Vitals impactam muito o SEO On-Page e Off-Page das páginas. Isso porque as métricas precisam ser boas e, para isso, o conteúdo deve estar devidamente otimizado. Portanto, podemos dizer que essas duas coisas não se separam. Ou seja, não adianta ter um bom SEO se os Core Web Vitals forem ruins e vice-versa.

Qual a relação entre Core Web Vitals e o algoritmo de busca do Google?

Os Core Web Vitals são essenciais para o algoritmo de busca do Google porque ajudam a medir a experiência do usuário em uma página. Além de dar preferência em exibir conteúdos de qualidade e alinhados com a intenção de busca, o Google quer garantir que os sites ofereçam uma navegação rápida, interativa e estável. Por isso, ele usa essas métricas para ranquear as páginas nos resultados de busca.

Quando um site tem boas pontuações nessas métricas, ele tende a aparecer melhor posicionado nos resultados.

O que medem as principais métricas do Core Web Vitals?

Como vimos, a LCP, a INP e a CLS são as 3 principais métricas que o Google analisa quando falamos em Core Web Vitals:

  • LCP mede o tempo que leva para o maior elemento visível da página carregar;
  • INP avalia o tempo que o site leva para responder às interações do usuário, como um clique, por exemplo;
  • CLS verifica a estabilidade visual da página, ou seja, se os elementos se movem inesperadamente enquanto a página carrega.

A seguir, vamos falar com mais detalhes de cada uma dessas métricas.

O que é Largest Contentful Paint (LCP)?

Largest Contentful Paint (LCP) é uma métrica do Core Web Vitals que, conforme vimos, mede o tempo que leva para o maior elemento visível de uma página carregar. 

Esse elemento pode ser uma imagem, um bloco de texto ou um vídeo. O LCP é importante porque indica a rapidez com que o conteúdo principal da página é exibido para o usuário.

Para quem trabalha com monetização de sites, otimizar o LCP é simplesmente indispensável. Aliás, um bom LCP deve ser de até 2,5 segundos. Se o seu site demora mais que isso, os visitantes podem ficar impacientes e sair antes de ver o conteúdo, o que pode afetar bastante o seu faturamento, seja lá com que tipo de monteização você trabalhe.

Como medir o LCP do meu site?

Para medir o Largest Contentful Paint (LCP) do seu site, você pode usar ferramentas como o Google PageSpeed Insights, o Lighthouse ou a extensão Web Vitals para Chrome. Essas ferramentas são gratuitas e fáceis de usar.

No PageSpeed Insights, basta inserir a URL do seu site e clicar em “Analisar”. Então, a ferramenta vai gerar um relatório detalhado, incluindo a métrica do LCP. O Lighthouse, que está integrado nas DevTools do Chrome, também oferece uma análise completa do desempenho do seu site, incluindo o LCP.

Outra opção é o Google Search Console, que fornece dados de campo reais sobre o desempenho do seu site, incluindo o LCP. Isso é útil porque mostra como os usuários reais estão experimentando o seu site naquele exato momento.

Quais são as melhores práticas para melhorar o LCP?

Para melhorar o Largest Contentful Paint (LCP) do seu site, comece otimizando suas imagens. Use formatos modernos como WebP e comprima as imagens sem perder qualidade. Outra dica é usar o lazy loading, que carrega as imagens apenas quando elas estão prestes a aparecer na tela.

Reduza também o tempo de resposta do servidor. Isso pode ser feito usando um servidor mais rápido ou uma rede de entrega de conteúdo (CDN) para distribuir o conteúdo do seu site de forma mais eficiente.

Ademais, minimize o uso de JavaScript que bloqueia o carregamento. Scripts pesados podem atrasar o LCP, então carregue-os de forma assíncrona ou adie a execução deles.

Otimize o CSS, removendo qualquer código desnecessário e garantindo que os estilos críticos sejam carregados primeiro. Assim, você ajuda a renderizar a página mais rapidamente.

Por fim, priorize o carregamento dos elementos mais importantes da página. Use a tag <link rel=”preload”> para garantir que esses elementos sejam carregados o mais rápido possível.

Tudo isso pode parecer um pouco complicado, principalmente se você é iniciante. Porém, se você usa WordPress, tudo se torna muito simples com alguns plugins, como esses:

1. WP Rocket

O WP Rocket é um plugin de cache que ajuda a melhorar o desempenho geral do site. Ele oferece várias funcionalidades, como minificação de CSS e JavaScript, carregamento assíncrono de scripts e lazy loading de imagens. Para usar o WP Rocket:

  • Instale e ative o plugin no seu painel;
  • Vá para as configurações do WP Rocket e ative as opções de otimização de arquivos CSS e JavaScript;
  • Ative o lazy loading para imagens e vídeos na seção de mídia.

2. ShortPixel

Por sua vez, o ShortPixel é um plugin de otimização de imagens que comprime e redimensiona imagens automaticamente, ajudando a melhorar o LCP. Para usá-lo:

  • Instale e ative o plugin no WordPress;
  • Configure a compressão de imagens nas configurações do ShortPixel;
  • Ative a opção de redimensionamento automático para garantir que todas as imagens sejam otimizadas.

3. Perfmatters

Por fim, o Perfmatters é um plugin que desativa scripts desnecessários e otimiza o carregamento de recursos. Além de muito eficiente, ele também é fácil de usar:

  • Instale e ative o plugin;
  • Vá para as configurações do Perfmatters e desative scripts que não são necessários para o funcionamento do seu site;
  • Ative a opção de pré-carregamento de fontes e outros recursos críticos.

O que é Interaction to Next Paint (INP)?

O Interaction to Next Paint (INP) é uma métrica de desempenho que mede o tempo que um site leva para responder a uma interação do usuário e exibir a próxima atualização visual. Diferente do First Input Delay (FID), que mede apenas o atraso inicial de resposta, o INP avalia o tempo total até que a resposta seja visível na tela.

Como o INP afeta a experiência do usuário (UX)

O INP é vital porque reflete a experiência real do usuário ao interagir com seu site. Se a interação demora muito para resultar em uma atualização visível, o usuário pode sentir que o site é lento ou que o clique não foi registrado, e isso resulta em uma experiência negativa. 

Isso pode levar a uma maior taxa de rejeição e menor tempo de permanência no site, impactando a monetização de forma muito negativa.

Ferramentas para medir e melhorar o INP

Para medir e aplicar melhorias no INP do seu site, você pode usar diversas ferramentas digitais. Veja a seguir algumas das melhores para isso.

1. Google PageSpeed Insights

Essa ferramenta gratuita do Google analisa o desempenho do seu site e fornece um relatório sobre o INP, além de outras métricas do Core Web Vitals. Aliás, ela também oferece sugestões específicas para melhorar essas métricas.

2. Lighthouse

Integrada nas DevTools do Chrome, o Lighthouse oferece uma análise completa do desempenho do seu site, incluindo o INP. Para usá-la, abra o Chrome DevTools, vá até a aba “Lighthouse” e clique em “Generate report”.

3. Web Vitals Extension

Essa extensão para Chrome permite monitorar as métricas do Core Web Vitals em tempo real enquanto você navega no seu site. Assim sendo, é uma ferramenta prática para identificar problemas e verificar melhorias imediatamente.

Como melhorar o INP

Para melhorar o INP, antes de mais nada, divida tarefas longas de JavaScript em partes menores para evitar que o navegador fique sobrecarregado. Isso ajuda a reduzir o tempo de resposta às interações do usuário.

Use também Web Workers, que permitem executar scripts em segundo plano, liberando o thread principal para responder rapidamente às interações do usuário.

Scripts de terceiros, como anúncios e widgets, podem atrasar o tempo de resposta do site. Então, minimize o uso desses scripts e carregue-os de forma assíncrona sempre que possível.

Também procure fornecer feedback visual imediato para ações do usuário, como cliques e toques. Isso pode ser feito com mudanças de cor ou pequenas animações que confirmam a interação. Dessa maneira, fica mais fácil para a pessoa ver que sua interação foi registrada, o que diminui as chances dela abandonar a página.

O que é Cumulative Layout Shift (CLS)?

Cumulative Layout Shift (CLS) é outra das métricas do Core Web Vitals, a qual mede a estabilidade visual de uma página da web. Ela calcula a quantidade total de mudanças inesperadas de layout que ocorrem enquanto a página está carregando. Essas mudanças podem ser causadas por imagens sem dimensões definidas, anúncios dinâmicos ou fontes que carregam de forma lenta.

Para quem trabalha com monetização de sites, um CLS alto pode ser prejudicial. Afinal, quando os elementos da página se movem inesperadamente, isso pode frustrar os visitantes e levá-los a sair do site, o que prejudica as taxas de conversão.

Para melhorar o CLS, é importante definir dimensões para todas as imagens e vídeos, evitar a inserção dinâmica de conteúdo acima do conteúdo existente e usar fontes locais ou pré-carregar fontes externas. Aliás, isso é ainda mais importante para e-commerces e páginas de venda, onde as pessoas querem ter total tranquilidade para escolher os itens e finalizar as compras.

Por que a estabilidade visual é importante para o SEO?

A estabilidade visual é importante para o SEO porque afeta a experiência do usuário. Quando elementos de uma página ficam se mexendo sem critério enquanto ela carrega, isso pode irritar os visitantes e levá-los a abandonar o site. Esse comportamento aumenta a taxa de rejeição e diminui o tempo de permanência na página.

O Google usa a métrica Cumulative Layout Shift (CLS) para medir a estabilidade visual. Um CLS baixo indica que a página é estável e confiável, o que melhora a experiência do usuário. Portanto, para os webmasters garantir uma boa estabilidade visual é essencial, pois não só mantém os visitantes no site por mais tempo, mas também aumenta as chances de conversão.

Como evitar mudanças de layout inesperadas?

Para evitar mudanças de layout inesperadas, comece definindo dimensões para todas as imagens e vídeos. Assim, você garante que o navegador reserve o espaço correto enquanto o conteúdo carrega. Outra dica é usar placeholders para anúncios e iframes, assegurando que eles não causem deslocamentos quando forem carregados.

Evite inserir conteúdo dinamicamente acima do conteúdo que já está lá na página. Em vez disso, se precisar adicionar novos elementos, faça isso abaixo do conteúdo já carregado. Além disso, use fontes locais ou pré-carregue fontes externas para evitar que o texto mude de posição quando as fontes forem carregadas.

Utilizar placeholders de tamanho fixo para anúncios e elementos dinâmicos também ajuda a manter a estabilidade visual. Por fim, sempre teste seu site em diferentes dispositivos e navegadores para garantir que ele se comporte de maneira estável em todas as situações.

Como medir e analisar os Core Web Vitals?

Para medir e analisar os Core Web Vitals, você pode usar várias ferramentas gratuitas e eficazes. O Google PageSpeed Insights é uma das mais interessantes, pois é só inserir a URL do seu site e ele fornecerá um relatório sobre as métricas LCP, INP e CLS, além de sugestões de melhorias.

Outra ferramenta útil é o Lighthouse, das DevTools do Chrome. Ela oferece uma análise completa do desempenho do seu site, incluindo os Core Web Vitals. Para usá-la, abra o Chrome DevTools, vá até a aba “Lighthouse” e clique em “Generate report”.

O Google Search Console também é essencial. Ele fornece dados muito atuais de usuários sobre o desempenho do seu site, ajudando a identificar problemas específicos que afetam as métricas.

Como interpretar os relatórios de Core Web Vitals e aplicar os ajustes necessários, com base neles?

Não adianta medir sem saber interpretar os resultados e nem aplicar as melhorias, certo? Então, é importante usar os insights das ferramentas para melhorar a sua pontuação. Para isso, comece analisando as três principais métricas: LCP, INP e CLS, conforme vimos, usando o Lighthouse e as demais ferramentas.

No relatório, cada métrica é classificada como “Boa”, “Precisa de Melhorias” ou “Ruim”. Se uma métrica estiver em “Ruim”, é essencial focar nela primeiro. Por exemplo, se o LCP estiver alto, você pode precisar otimizar imagens e melhorar o tempo de resposta do servidor.

Para aplicar os ajustes, siga as recomendações fornecidas pelas ferramentas. Elas geralmente sugerem ações específicas, como comprimir imagens, usar lazy loading ou minimizar JavaScript.

Depois de fazer as mudanças, teste novamente o site para ver se as métricas melhoraram.

Como otimizar o tempo de carregamento da página?

Para otimizar o tempo de carregamento da página, comece escolhendo uma boa hospedagem, pois um servidor rápido faz toda a diferença. Otimize também suas imagens usando formatos como WebP e comprimindo-as sem perder qualidade.

Use o lazy loading para carregar imagens e vídeos apenas quando eles estão prestes a aparecer na tela. Também minifique arquivos CSS e JavaScript para reduzir o tamanho e acelerar o carregamento.

Outra dica é usar uma rede de entrega de conteúdo (CDN), que distribui o conteúdo do seu site em servidores ao redor do mundo, tornando o acesso mais rápido para os usuários.

Habilite o cache do navegador para que os visitantes não precisem carregar tudo de novo a cada visita.

Por fim, evite redirecionamentos desnecessários, pois eles aumentam o tempo de carregamento.

Como o Core Web Vitals se integra com outras métricas de SEO?

O Core Web Vitals se integra com outras métricas de SEO para oferecer uma visão completa da experiência do usuário. Enquanto as métricas tradicionais de SEO, como palavras-chave e backlinks, focam na relevância e autoridade do conteúdo, os Core Web Vitals medem a qualidade da experiência do usuário em termos de desempenho técnico, digamos assim.

Por exemplo, o Largest Contentful Paint (LCP) e o Interaction to Next Paint (INP) complementam métricas de velocidade de página, como o tempo de carregamento total. Já o Cumulative Layout Shift (CLS) se alinha com a usabilidade e a estabilidade visual, aspectos que também são avaliados em auditorias de UX.

Podemos dizer então, que integrar essas métricas ajuda a criar um site que é relevante e autoritário, e também rápido e agradável de usar. Isso é uma verdadeira mina de ouro para quem trabalha com sites, pois melhora a retenção de visitantes e aumenta as chances de conversão.

Qual a importância de combinar Core Web Vitals com outras métricas de desempenho?

Enquanto os Core Web Vitals medem aspectos críticos da experiência do usuário, como velocidade de carregamento, interatividade e estabilidade visual, outras métricas, como taxa de rejeição e tempo de permanência, ajudam a entender o comportamento dos visitantes.

Por exemplo, um bom Largest Contentful Paint (LCP) indica que a página carrega rapidamente, mas se a taxa de rejeição ainda for alta, pode haver outros problemas, como conteúdo de baixo valor ou navegação confusa. Da mesma forma, um baixo  Interaction to Next Paint (INP) mostra que o site é responsivo, mas se o tempo de permanência for curto, talvez o conteúdo não esteja engajando os visitantes.

Como balancear diferentes aspectos do SEO técnico?

Para balancear diferentes aspectos do SEO técnico, é importante priorizar e organizar suas tarefas. Comece garantindo que seu site seja rápido. Otimize imagens, use uma CDN e habilite o cache do navegador.

Em seguida, foque na estrutura do site. Crie um sitemap XML claro e use URLs amigáveis. Ademais, certifique-se de que todas as páginas sejam rastreáveis e indexáveis pelos motores de busca.

A segurança também é indispensável. Então, implemente HTTPS para proteger os dados dos usuários e ganhar a confiança do Google.

Não se esqueça da compatibilidade mobile, principalmente por conta do conceito mobile first indexing, que está cada vez mais rígido. Portanto, garanta que seu site seja responsivo e funcione bem em todos os dispositivos.

Quais são os impactos de não otimizar os Core Web Vitals?

Não otimizar os Core Web Vitals pode ter vários impactos negativos no seu site. Primeiro, a experiência do usuário sofre. Se o site demora para carregar (LCP alto), responde lentamente às interações (INP alto) ou tem elementos que se movem de forma inesperada (CLS alto), os visitantes podem se frustrar e sair rapidinho.

Isso aumenta a taxa de rejeição, o que sinaliza ao Google que seu site não está oferecendo uma boa experiência. Como resultado, seu ranqueamento nos resultados de busca pode cair, reduzindo o tráfego orgânico. E menos visitantes significa menos oportunidades de monetização, o que afeta diretamente suas receitas.

Além disso, um site lento e instável pode prejudicar a reputação da sua marca. Os usuários tendem a confiar menos em sites que não funcionam bem, e isso pode impactar negativamente a fidelidade e a satisfação do cliente. Portanto, otimizar os Core Web Vitals é realmente essencial para manter um site competitivo e lucrativo.

Como o Core Web Vitals evoluiu ao longo do tempo?

O Core Web Vitals evoluiu bastante desde sua introdução pelo Google em 2020. Com o tempo, o Google ajustou suas métricas para refletir melhor a experiência do usuário. Por exemplo, a métrica Interaction to Next Paint (INP) substituiu a First Input Delay (FID) em março de 2024.

O INP oferece uma visão mais abrangente da responsividade do site, medindo o tempo total de resposta a todas as interações do usuário, não apenas a primeira, como o FID fazia.

Como o Core Web Vitals afeta sites de diferentes nichos?

Para sites de e-commerce, por exemplo, um bom Largest Contentful Paint (LCP) é determinante para garantir que as páginas de produtos carreguem rapidamente, mantendo os clientes engajados e reduzindo a taxa de abandono.

Em blogs e sites de notícias, a estabilidade visual medida pelo Cumulative Layout Shift (CLS) é essencial. Afinal, mudanças inesperadas de layout podem distrair os leitores e prejudicar a experiência de leitura. Já para plataformas de serviços online, como bancos e aplicativos de saúde, a interatividade rápida, avaliada pelo  First Input Delay (FID) ou pelo novo Interaction to Next Paint (INP), é fundamental para garantir que os usuários possam realizar transações ou acessar informações sem atrasos.

Quais são os desafios específicos para e-commerces?

Os e-commerces enfrentam desafios específicos em relação aos Core Web Vitals, que são cruciais para o SEO e a experiência do usuário. Um dos principais desafios é o LCP, que mede o tempo de carregamento do maior elemento visível na tela. Isso porque sites de e-commerce frequentemente têm imagens de alta resolução e conteúdo dinâmico, o que pode aumentar o tempo de carregamento e impactar negativamente essa métrica.

Outro desafio é o CLS, que avalia a estabilidade visual da página. E-commerces costumam ter banners, anúncios e elementos interativos que podem causar mudanças inesperadas no layout, prejudicando a experiência do usuário.

Sem contar o INP, que pode ser problemático devido ao uso de scripts pesados e funcionalidades complexas, como filtros de produtos e carrinhos de compras. Esses elementos podem atrasar a resposta do site às interações do usuário.

Portanto, se você tem um e-commerce, aplicar as dicas para melhorar sua pontuação dos Core Web Vitals é ainda mais importante para garantir um faturamento maior.

Como implementar melhorias de Core Web Vitals em um site existente?

Melhorar os Core Web Vitals de um site existente pode parecer complicado, mas com algumas ações práticas, você pode ver grandes resultados. Primeiro, otimize suas imagens. Use formatos modernos WebP e comprima as imagens para reduzir o tempo de carregamento, melhorando o Largest Contentful Paint (LCP).

Para o Cumulative Layout Shift (CLS), evite mudanças inesperadas no layout. Separe espaço para anúncios e elementos dinâmicos para que eles não causem deslocamentos quando carregarem.

O  Interaction to Next Paint (INP) pode ser melhorado reduzindo o uso de scripts pesados. Minimize e adie a execução de JavaScript não essencial para que a página responda mais rápido às interações do usuário.

Além disso, use ferramentas como o Google PageSpeed Insights para identificar problemas específicos e seguir as recomendações de melhoria.

Quais são os primeiros passos para otimizar um site já publicado?

Para otimizar um site já publicado, siga estes passos práticos:

  • Use ferramentas como Google PageSpeed Insights para identificar problemas de desempenho;
  • Comprima as imagens e use formatos mais leves para melhorar o tempo de carregamento;
  • Utilize uma CDN (Content Delivery Network) para reduzir o tempo de resposta do servidor;
  • Ative o cache do navegador para que os visitantes recorrentes carreguem o site mais rapidamente.

Essas medidas podem parecer muito complicadas, mas você pode usar plugins que realizam todas elas automaticamente.

Plugins para otimizar sites antigos

Já vimos plugins que você pode usar em sites e blogs novos, mas esses recursos também são eficientes em otimizar sites antigos, como:

  • WP Rocket: Este plugin é excelente para cache e otimização de desempenho. Ele ajuda a melhorar o tempo de carregamento, reduzindo o LCP e o FID. Para usar, basta instalar e ativar o plugin, e ele já começa a otimizar seu site automaticamente. Você ainda pode ajustar configurações adicionais para minificar CSS, JavaScript e HTML;
  • Autoptimize: Focado na otimização de scripts e estilos, o Autoptimize ajuda a melhorar o FID e o CLS. Após instalar, vá até as configurações e ative a minificação e a combinação de arquivos CSS e JavaScript;
  • Smush: Ideal para otimização de imagens, o Smush comprime e redimensiona imagens sem perder qualidade, melhorando o LCP. Instale o plugin e ative a compressão automática de imagens;
  • Perfmatters: Este plugin desativa scripts desnecessários e otimiza o desempenho geral do site, ajudando no FID e no CLS. Após instalar, você pode desativar scripts que não são usados em todas as páginas diretamente nas configurações do plugin;
  • LiteSpeed Cache: Um plugin de cache completo que também oferece otimização de imagens e minificação de arquivos. Após instalar, ative o cache e configure as opções de otimização de imagens e minificação.

Esses plugins são fáceis de usar e podem fazer uma grande diferença na performance do seu site, melhorando os Core Web Vitals e, consequentemente, o SEO e a experiência do usuário.

Como o Core Web Vitals se relaciona com a experiência mobile?

Os Core Web Vitals são fundamentais para a experiência mobile, que é tão importante para o sucesso de qualquer site hoje em dia. Com mais pessoas acessando a Internet pelo celular, garantir que seu site seja rápido e estável é essencial.

O LCP, como já vimos, mede o tempo que leva para o maior elemento visível carregar. Em dispositivos móveis, conexões mais lentas podem aumentar esse tempo, então otimizar imagens e usar uma CDN ajuda bastante.

Já o CLS avalia a estabilidade visual. Em telas menores, mudanças inesperadas no layout são ainda mais frustrantes. Reservar espaço para anúncios e elementos dinâmicos pode evitar esses problemas.

O  INP, por sua vez, mede a interatividade. Em dispositivos móveis, onde a navegação é feita por toque, a resposta rápida é vital. Portanto, minimizar scripts pesados e priorizar a execução de JavaScript essencial melhora essa métrica.

Como o Core Web Vitals pode influenciar a estratégia de conteúdo?

Os Core Web Vitals podem influenciar diretamente a estratégia de conteúdo de um site. Quando você melhora essas métricas, não só otimiza o desempenho técnico, mas também a experiência do usuário, o que é muito importante para manter os visitantes engajados.

Por exemplo, um bom Largest Contentful Paint (LCP) garante que o conteúdo principal carregue rápido, mantendo a atenção do leitor. Isso é vital para blogs e sites de conteúdo, onde a velocidade de carregamento pode determinar se um visitante fica ou sai.

O Cumulative Layout Shift (CLS) reduz mudanças inesperadas no layout, proporcionando uma leitura mais fluida e agradável. Ainda mais, isso é essencial para manter a confiança do usuário e evitar frustrações.

Já o  Interaction to Next Paint (INP) melhora a interatividade, garantindo que o site responda rapidamente às ações do usuário, o que ajuda a manter os leitores engajados e incentivá-los a explorar mais conteúdo.

Quais tipos de conteúdo são mais afetados pelas métricas de Core Web Vitals?

Os tipos de conteúdo mais afetados pelas métricas de Core Web Vitals são aqueles que dependem muito de imagens, vídeos e elementos interativos. Por exemplo, sites de e-commerce, blogs com muitas fotos e vídeos, e páginas de notícias com anúncios dinâmicos podem enfrentar desafios específicos.

O Largest Contentful Paint é vital para páginas com imagens grandes ou vídeos, pois mede o tempo de carregamento do maior elemento visível. Se essas mídias não forem otimizadas, o LCP pode ser alto, prejudicando a experiência do usuário.

Por sua vez, o Cumulative Layout Shift afeta sites com anúncios, banners e widgets que carregam de forma dinâmica. Mudanças abruptas no layout podem irritar os usuários, principalmente em dispositivos móveis.

Já o  Interaction to Next Paint é importante para páginas com muitos scripts e interatividade, como formulários e filtros de produtos. Afinal, scripts pesados podem atrasar a resposta do site às interações do usuário.

O que esperar das próximas atualizações do Google em relação ao Core Web Vitals?

As próximas atualizações do Google em relação aos Core Web Vitals prometem focar ainda mais na experiência do usuário. Em novembro de 2024, o Google anunciou que continuará aprimorando seu algoritmo para valorizar conteúdos úteis e relevantes. Isso significa que sites que oferecem uma boa experiência de navegação, com carregamento rápido e layout estável, terão vantagem.

O Google também está reforçando a importância do EEAT (Experiência, Expertise, Autoridade e Confiabilidade) em suas avaliações. Portanto, além de otimizar os Core Web Vitals, é ainda mais importante que o conteúdo seja de alta qualidade e confiável, com uma boa estrutura de linkbuilding.

Outra mudança esperada é uma avaliação técnica mais rigorosa, com foco em dispositivos móveis. O desempenho em smartphones e tablets será ainda mais crítico, já que a maioria dos usuários acessa a Internet por esses dispositivos.

Gostou de saber o que é Core Web Vitals e como essas métricas afetam o seu site? Então, coloque as dicas de melhorias em prática e garanta uma boa pontuação e o melhor desempenho possível. Deixe também um comentário abaixo, e nos conte agora se tem algum assunto que você gostaria que abordássemos por aqui!

Autor:

Estudante de Marketing Digital, Tecnólogo, pela Faculdade Anhanguera, de Leme-SP, com diversas certificações na área e simplesmente apaixonada pela Redação Web. Casada, mãe e aprendiz da vida!

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