O que é Black Hat SEO?

Black Hat SEO é o nome que se dá às técnicas consideradas antiéticas para conseguir mais tráfego, cliques, visualizações, backlinks, etc. Os algoritmos de busca conseguem identificar essas práticas, então, para evitar penalizações e problemas, é preciso evitá-las a todo custo.

Se você trabalha a não muito tempo na Internet, precisa saber o que é Black Hat SEO. Afinal, esse conjunto de técnicas pode até ajudar a alavancar o seu site ou blog em um primeiro momento. Porém, a médio e longo prazo, podem trazer muita dor de cabeça, penalizações e até mesmo fazer com que você tenha a conta do AdSense banida.

Portanto, é realmente algo para se ter atenção, uma vez que você pode praticar uma dessas técnicas sem nem saber. Pensando nisso, hoje vamos te explicar o que é Black Hat SEO e o que você deve fazer para fugir dessa furada. Além disso, também vamos mostrar como conseguir toda a autoridade e o tráfego orgânico de que precisa sem precisar recorrer a tais práticas perigosas. Leia até o final e confira!

O que é Black Hat SEO?

Black Hat SEO é uma prática controversa e antiética no mundo do Search Engine Optimization (SEO). Enquanto o White Hat SEO se concentra em otimizar sites de maneira ética e seguindo as diretrizes dos mecanismos de busca, o Black Hat SEO busca atalhos para obter resultados mais rapidamente, muitas vezes à custa da qualidade e da experiência do usuário.

O Black Hat SEO busca ganhos rápidos, mas a longo prazo, essas práticas podem prejudicar a reputação do site e afetar negativamente sua visibilidade nos mecanismos de busca. Assim sendo, é importante seguir as diretrizes éticas e focar em estratégias sustentáveis para obter sucesso no SEO.

Mais adiante, vamos falar sobre as principais técnicas consideradas Black Hat e como você pode evitá-las para o bem do seu site.

Qual a diferença entre White Grey e Black Hat SEO?

A diferença entre White Grey e Black Hat SEO é que, enquanto a primeira é uma mistura de técnicas “normais” para alavancagem do desempenho do site com algumas mais duvidosas, a última é considerada completamente antiética e até imoral.

No competitivo mundo digital, é comum os webmasters serem ousados em suas estratégias. Afinal, ser muito tímido e cauteloso pode fazer com que você perca espaço para outros editores de site mais arrojados. Porém, é preciso ter um equilíbrio, pois ser ousado é diferente de ser inconsequente. Nesse sentido, veja as principais diferenças entre os conceitos das estratégias de SEO do ponto de vista ético.

• White Hat SEO: é um conjunto de boas práticas que visam melhorar o ranqueamento de um site de maneira ética e alinhada com as Diretrizes de Qualidade do Google. Exemplos incluem criação de conteúdo relevante, participação em blogs e foco na usabilidade do usuário. Assim, o processo é gradual e não prejudica a reputação do site;
• Gray Hat SEO: é uma combinação de White Hat e Black Hat. Embora use principalmente práticas éticas, ocasionalmente recorre a técnicas duvidosas para obter resultados rápidos. A diferença está na quantidade e continuidade dessas práticas, para evitar punições do Google;
• Black Hat SEO: envolve táticas antiéticas e violações das diretrizes do Google. Essas estratégias buscam atalhos para obter ranqueamentos instantâneos, mas podem prejudicar a reputação do site a longo prazo.

Para usar uma comparação bem simples, mas precisa, o White Hat é o “mocinho”, o Gray Hat é uma mistura sutil e o Black Hat é o “vilão” do mundo do SEO. De todo modo, é fundamental escolher práticas alinhadas com os valores do seu site e objetivos de longo prazo.

Principais técnicas de Black Hat SEO

Já vimos qual o conceito por trás do termo Black Hat SEO e já deu para entender que não é coisa boa, certo? Agora, vamos falar sobre as principais práticas que podem ser enquadradas nessas estratégias nada louváveis quando se trabalha com monetização de sites.

Keyword stuffing

Keyword stuffing é uma tática de SEO considerada spam, a qual envolve a inserção forçada e não natural de palavras-chave em páginas da web. Essa prática tem como objetivo conseguir um melhor ranqueamento nos motores de busca por meio de palavras-chave com alto volume de pesquisa. Por exemplo, o conteúdo principal de uma página pode ficar assim:

“Nossos sapatos são os melhores sapatos para comprar. Compre sapatos agora e aproveite nossos descontos em sapatos!”

O keyword stuffing também pode ocorrer nos seguintes lugares:

• Títulos e meta descrições: excesso de palavras-chave nesses elementos pode parecer spam. Aliás, se você usa o Yoast SEO, o plugin recomenda que a palavra-chave seja usada no máximo 2 vezes na meta descrição;
• URLs (endereços das páginas): Incluir muitas palavras-chave na URL é prejudicial;
• Texto âncora (usado em links): Repetir palavras-chave em excesso nos links é uma prática ruim, tanto que você jamais deve linkar a palavra-chave principal de um artigo;
• Texto alternativo (usado por leitores de tela e mecanismos de busca para descrever imagens): Abusar de palavras-chave aqui também é considerado keyword stuffing. No geral, o ideal é que a densidade da palavra-chave principal seja entre 1% a 2%, dependendo da quantidade de palavras, incluindo aquelas incluídas nas legendas e text alt das imagens.

O uso excessivo de palavras-chave resulta em conteúdo de baixa qualidade, afasta os usuários e prejudica a imagem da marca. Além disso, o Google penaliza essas práticas, e páginas que fazem keyword stuffing podem ser removidas dos resultados de busca.

Cloaking

Por sua vez, Cloaking em SEO é uma técnica de black hat usada para enganar os mecanismos de busca. Ela consiste em mostrar um conteúdo diferente para os crawlers (robôs de busca) do que para os visitantes reais do site. Ou seja, o site exibe uma versão específica para os motores de busca, visando obter um melhor ranqueamento, enquanto apresenta outra versão para os usuários.

Alguns exemplos de práticas de cloaking incluem:

• Texto oculto: alguns proprietários de sites inserem texto invisível nas páginas para manipular os mecanismos de busca. Isso pode ser feito tornando a cor do texto igual à cor de fundo ou usando JavaScript e CSS para esconder o conteúdo;
• User Agent Cloaking: Nessa técnica, um programa especial (chamado de user agent) é usado para avaliar os visitantes do site e determinar qual versão do conteúdo cloaked deve ser exibida. Isso é feito por meio de um código enviado diretamente ao servidor.

Além de ser uma violação séria das diretrizes do Google, o cloaking prejudica a experiência do usuário e pode resultar em penalizações ou até mesmo banimento permanente do site nos resultados de busca.

Link farms

Os link farms são redes de sites criadas com o único propósito de gerar backlinks entre si, visando aumentar artificialmente a autoridade e o ranqueamento nos mecanismos de busca. 

Essa tática é considerada black hat e manipulativa, sendo vista com maus olhos pelo Google. A ideia por trás das link farms é criar uma teia de links, mas, ao contrário de Private Blog Networks (PBNs), os sites dentro de uma link farm apenas se vinculam uns aos outros, sem enviar link juice para sites externos. Essa prática é muito popular em setores onde é difícil obter links de forma natural, como nas indústrias de jogos, empréstimos e conteúdo adulto.

Para detectar link farms, considere o seguinte:

• Qualidade geral do site: Websites em link farms geralmente têm conteúdo mal escrito e/ou gerado automaticamente, além de design genérico. Além disso, você também vê bastante domínios baratos, como .top ou .xyz;
• Informações de autor e sobre: Link farms costumam ter autores anônimos ou perfis falsos com fotos de banco de imagens. Suas páginas “Sobre nós” geralmente são vagas ou sem sentido;
• Número de sites vinculados: Muitos links de saída em um site individual podem indicar uma link farm. Uma dica é usar ferramentas como o Ahrefs para verificar os domínios vinculados a um site.

Evite link farms, pois o Google penaliza não apenas os sites dentro delas, mas também os sites que elas vinculam. Caso você seja referenciado por esse tipo de conteúdo, livre-se dos backlinks, pois eles podem ser tóxicos. Você pode fazer isso usando o Ahrefs ou a SemRush, por exemplo, para realizar uma auditoria de links.

Outro ponto essencial é cuidar do seu site ou blog para que ele não pareça link farm aos olhos dos mecanismos de busca. Por exemplo, usar domínios baratos, não ter uma página “Sobre nós” genuína e linkar entre seus sites com muita frequência.

Conteúdo gerado automaticamente

Conteúdo gerado automaticamente é uma prática de Black Hat SEO que visa criar páginas em grande quantidade, otimizadas para um grande número de palavras-chave, sem realmente oferecer conteúdo útil e exclusivo. 

Essa prática tem a ver com a geração automática de textos, muitas vezes sem relevância, com o objetivo de manipular os resultados de busca.

Um exemplo comum é a criação de várias páginas de locais (como cidades ou bairros), onde o mesmo conteúdo é replicado para cada local, apenas alterando o nome específico do lugar. Essas páginas não agregam valor real aos usuários e são projetadas apenas para atrair tráfego orgânico baseado em palavras-chave específicas. É como se fosse um spam em forma de site, digamos assim.

No entanto, o Google é cada vez mais eficiente em identificar conteúdo gerado automaticamente e penaliza sites que o utilizam. A longo prazo, essa estratégia não é sustentável e pode prejudicar a sua reputação.

Redirecionamentos enganosos

Quando se usa redirecionamentos enganosos, o site mostra uma versão de uma página para os mecanismos de busca e outra diferente para os usuários. O objetivo é manipular e melhorar o ranqueamento do site, enquanto entrega conteúdo irrelevante ou até mesmo malicioso.

Existem várias maneiras de implementar redirecionamentos enganosos:

• Redirecionamento baseado em IP: O site identifica o endereço IP do visitante e exibe diferentes conteúdos com base nessa informação. Por exemplo, um usuário com IP de um mecanismo de busca verá uma página otimizada, enquanto outros verão algo completamente diferente;
• Redirecionamento baseado em dispositivo: Páginas diferentes são exibidas com base no tipo de dispositivo (desktop, tablet ou celular). Isso pode ser usado para mostrar conteúdo spam ou anúncios enganosos apenas para os mecanismos de busca;
• Redirecionamento JavaScript: O código JavaScript detecta se o visitante é um mecanismo de busca e redireciona para uma página específica. E essa técnica é difícil de detectar manualmente.

Além de violar as diretrizes do Google, os redirecionamentos enganosos prejudicam bastante a experiência do usuário, o que afeta a confiança e a reputação do site.

Quais os riscos de praticar o Black Hat SEO?

Praticar Black Hat SEO pode trazer consequências negativas para um site e sua presença online. Como já vimos antes, quem pensa que usar essas artimanhas é uma forma de atalho para conseguir sucesso, muito se engana. Os algoritmos do Google estão cada vez mais espertos, além disso, o próprio usuário percebe que tem coisa errada e passa a evitar aquele site. Veja a seguir por que você deve fugir do barato que sai caro no SEO.

Penalizações nos mecanismos de busca

Os algoritmos dos mecanismos de busca, como o Google, são projetados para detectar práticas antiéticas. Assim, sites que usam técnicas de Black Hat, como keyword stuffing, cloaking ou link farms, podem ser penalizados. 

Isso resulta em quedas no ranqueamento ou até mesmo na remoção completa das páginas dos resultados de busca se a técnica for recorrente. Inclusive, se você trabalha com anúncios do Google AdSense, saiba que a plataforma é muito rigorosa com essas coisas. E se você ferir as diretrizes, pode ter sua conta banida, ter todo o seu dinheiro acumulado lá perdido, e pode nem mesmo conseguir vincular outros sites a ela. Ou seja, é um transtorno e um prejuízo enormes.

Reputação e confiança prejudicadas

Quando os usuários encontram conteúdo irrelevante, spam ou enganoso, a confiança no site diminui, o que afeta a reputação da marca e pode levar à perda de visitantes e clientes.

Por exemplo, se você coloca um link com direcionamento enganoso, quando a pessoa vê que caiu em algo indesejado, fica aborrecida e sai imediatamente. Então, de nada adianta aquela ação forçada que você gerou, pois não vai trazer o resultado que você espera.

Perda de tráfego orgânico e de dinheiro

Sites que dependem do tráfego orgânico (não pago) para atrair visitantes podem sofrer quedas significativas quando penalizados. Vale lembrar que menos visibilidade nos resultados de busca significa menos oportunidades de conversão.

Por outro lado, empresas que investem em SEO esperam retorno sobre o investimento. E práticas de Black Hat podem prejudicar esse retorno, resultando em perdas financeiras. Sem contar que implementar estratégias de Black Hat exige tempo e esforço. Quando essas táticas são descobertas e penalizadas, todo o trabalho é desperdiçado.

O Black Hat SEO oferece ganhos temporários, mas os riscos a longo prazo superam os benefícios. É mais interessante, então, buscar investir em estratégias saudáveis para construir uma presença online duradoura e confiável.

Como conseguir link buiding sem praticar Black Hat SEO?

Como você já deve saber, link building é uma estratégia essencial para melhorar a visibilidade e a autoridade do seu site nos mecanismos de busca, mas é importante fazê-lo de forma ética, evitando práticas de Black Hat SEO. 

Para isso, você pode seguir essas dicas de conseguir link juice sem recorrer a táticas antiéticas:

• Crie conteúdo de qualidade: a base para um bom link building é ter conteúdo relevante e valioso. Portanto, produza artigos, infográficos, tutoriais, publieditoriais, enfim, conteúdos que sejam úteis para o seu público-alvo. Afinal, essa qualidade atrai links de outros sites de forma natural;
• Guest posts: colabore com outros blogs ou sites da sua área de atuação. Escreva artigos como convidado, incluindo links estratégicos para o seu site. Com isso, você gera backlinks e ainda aumenta sua visibilidade;
• Parcerias e relacionamentos: construa relacionamentos com outros profissionais e empresas. Ofereça parcerias, entrevistas ou colaborações mútuas, pois essas conexões podem levar a links naturais;
• Diretórios e listas: inscreva-se em diretórios que tenham a ver com o seu nicho. Além disso, participe de listas de “melhores sites” ou “melhores recursos” em blogs e sites do seu setor;
• Compartilhe em redes sociais: promova seu conteúdo nas redes sociais. Quanto mais pessoas o veem, maior a chance de alguém compartilhar ou vincular a ele;
• Monitoramento de menções: use ferramentas de monitoramento para rastrear menções à sua marca ou conteúdo na web. Quando alguém mencionar você, entre em contato e peça um link;
• Recuperação de links quebrados: encontre links quebrados em outros sites e ofereça substituí-los por links para o seu conteúdo.

Consiga link juice mais rápido e de forma ética

Agora que já vimos tudo sobre o que é Black Hat SEO, o que fazer para conseguir um bom link building sem recorrer a ele, você pode estar meio desanimado e assustado. Afinal, parece que conseguir a autoridade e a visibilidade que você precisa sem tomar um atalho vai demorar anos, certo? Errado! Você pode, sim, conseguir um atalho sem ser desonesto ou antiético.

Como vimos, é possível conseguir backlinks naturais de outros sites. Mas imagine quanto tempo pode levar para que sites grandes, com DA, PA e DR alto te notem! Em vez disso, você pode deixar com a gente. Temos contato com sites de todos os nichos e tamanhos, todos com disponibilidade para mandar links dofollow e nofollow para você. Assim, você consegue um link juice suculento e saudável, sem nada “podre” vindo do Black Hat SEO! Portanto, coloque nossas dicas em prática, entre em contato conosco hoje mesmo e chegue ao topo do Google sem violar nenhuma regra!